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Título: O HERÓI MELANCÓLICO: UMA OBSERVAÇÃO SOBRE JACQUES TATI
Autor: LUCIA KORANYI RIBEIRO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MAURICIO BARRETO ALVAREZ PARADA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 15192
Catalogação:  18/02/2010 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15192@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15192

Resumo:
Nesse trabalho analiso como o cineasta Jacques Tati dialoga com a concepção do herói moderno. A escolha de seus dois filmes Meu Tio e Playtime foi feita para demonstrar as características desse tipo de homem que tem uma relação intensa com seu entorno e um olhar hipertrofiado pelas rápidas mudanças que ocorrem na sociedade francesa do pós guerra. Através de autores do século XIX, estudei as sensações e os devaneios de um novo homem que surge com a industrialização e com o crescimento urbano. Localizei em Edgar Allan Poe, uma visão sobre o ser moderno que se perde dentro de sua cidade e vai se tornando cada vez mais melancólico. Com a leitura de Charles Baudelaire, estudei o flâneur, no que diz respeito ao seu caráter voyeurístico. Ao analisar as mudanças ocorridas nestes homens pude entender melhor o que Tati discutia com seu personagem Monsieur Hulot. Em suas películas percebe-se uma discussão sobre as diferenças entre o herói moderno e o herói tradicional e o choque que o encontro dos dois pode causar. Tati apresenta uma visão dura e melancólica da modernidade. Não se trata de um olhar catastrófico ou de um apelo para a conscientização, e sim de uma demonstração da grandiosidade do mundo moderno que produz um homem triste e deslocado. Os dois filmes foram analisados, levando em consideração, tanto aspectos técnicos como a fotografia, direção de arte, atuação, e montagem, como também a linguagem, as metáforas e os aspectos mais profundos da narrativa. Esse estudo ambiciona demonstrar as dificuldades de se utilizar o cinema como fonte historiográfica, e apontar para os possíveis caminhos a serem tomados quando lidamos com esse tipo de fonte.

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