Nesta dissertação aborda-se um problema pouco estudado - o processo de planejamento/programação de saída de contêineres de importação, movimentados por reach stackers. Clientes pré-agendam a retirada de seus contêineres em janelas de tempo de duas horas, sem especificação de horário. Efetua-se a présegregação dos contêineres na noite anterior à da efetiva entrega, com a formação de pilhas por faixa de horário e área buffer para a movimentação. A proposta deste trabalho é identificar e avaliar comparativamente as variáveis de desempenho envolvidas no atendimento de um máximo de 30 contêineres em cada janela de tempo, estruturados em seis pilhas de cinco contêineres de altura cada. São analisadas duas regras de sequenciamento diversas: (a) Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) e (b) Tempo de processamento mínimo (SPT) ou Movimentação Mínima (que se confundem neste problema). O modelo é necessariamente de simulação, uma vez que o processo em estudo envolve a movimentação de pilhas de contêineres (formadas aleatoriamente), com acesso por equipamentos stackers (segundo políticas de acesso típicas), e chegada das carretas com ordenamento aleatório, segundo distribuição própria. Com a aplicação do modelo, conclui-se que, num regime de atendimento PEPS, a janela de tempo de duas horas é insuficiente para atender à demanda de 30 (trinta) contêineres em um regime de chegada segundo Poisson. Já no segundo regime de atendimento estudado, com atendimento seletivo de fila de espera segundo critério decisório de movimentação mínima esperada, os resultados foram bastantes mais promissores embora insuficientes ao atendimento das carretas, em média, na janela de tempo disponibilizada e nas condições operacionais oferecidas pela instalação. Cenários outros foram simulados e seus resultados devidamente avaliados.