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Título: O OLHAR INOCENTE É CEGO: A CONSTRUÇÃO DA CULTURA VISUAL MODERNA
Autor: DORIS CLARA KOSMINSKY
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALBERTO CIPINIUK - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 12838
Catalogação:  06/01/2009 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE      trabalho premiado
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12838@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12838@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12838

Resumo:
O momento atual traz em seu bojo uma enorme carga de excessos tecnológicos e estímulos sensoriais em uma construção simbiônica, algumas vezes percebida como ápice do projeto moderno, outras, compreendida como uma etapa posterior a este empreendimento - o pós-moderno. As novas tecnologias e suas mediações são seguidamente apontadas como agentes decisivos nas transformações do modo de olhar. Consideramos que apesar das tecnologias atuarem como agente catalisador de determinadas conseqüências, elas não chegam a caracterizar condição suficiente de possibilidade para que estas transformações possam se realizar em qualquer sociedade ou período. A nossa pesquisa sugere que o olhar moderno foi construído sobre um tripé formado pelas tecnologias modeladoras das relações tempo-espaço, pelas convenções que contribuíram para a sua compreensão e naturalização e por uma pedagogia que inculcou a abertura para o novo, de modo a garantir a perpetuação do modo de olhar resultante. Este trabalho volta-se para o passado, buscando localizar continuidades e contradições da cultura visual contemporânea, considerando uma construção em camadas, isto é, os modos de olhar anteriores não são simplesmente superados, mas absorvidos nos modos subseqüentes. Neste contexto, examinamos dois momentos ou modos de olhar. O olhar ciclópico ou clássico, constituído ao longo da Renascença, fundamentado com a convenção da perspectiva e divulgado pela invenção da gravura e, o segundo modo, o olhar panorâmico, construído a partir da segunda metade do século XIX, arquitetado sobre as transformações urbanas, a profusão de objetos e imagens e a compressão tempo-espaço produzida pelas novas tecnologias de transporte e comunicação. Este novo olhar, ao mesmo tempo em que criou novas possibilidades perceptivas, também necessitou de processos de fixação e padronização, o que foi realizado através do desenvolvimento de uma pedagogia voltada para as instituições industriais e para o conceito de progresso. Neste processo, as Exposições Universais, realizadas a partir de 1851, tiveram atuação importante por tratar-se de um fenômeno basicamente visual e voltado para um público amplo. Sob este aspecto, as Exposições Universais sintetizam a experiência obtida posteriormente com outras tecnologias que se voltaram para a massa e, também, com o que foi conceituado como espetáculo.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E LISTAS  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  PDF
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