As linguagens de modelagem de agentes visam representar o sistema e seus agentes através de diagramas, os quais permitem explicitar seus objetivos, planos e ações. Mesmo as linguagens fornecendo todos esses mecanismos de representação, alguns sistemas ainda não podem ser expressos de maneira ideal, pois tais linguagens visam representar sistemas inteiros e não uma linha de produção com várias instâncias. O método proposto visa num primeiro momento determinar o mapeamento dos pontos de flexibilização em agentes de software. Planos e ações podem ser flexibilizados por apresentarem características de variabilidade. A variabilidade pode ser interpretada de duas formas: a variabilidade de planos que possibilita que um agente tenha vários planos distintos, acarretando aplicações distintas em função do seu plano; e a variabilidade de ações que possibilita que ações sejam executadas de maneiras distintas o que também acarreta aplicações distintas. Com isso podem ser observadas ações e planos abstratos que serão herdados por outras ações e planos concretos e que definirão uma instância para novas aplicações. Para isto o método proposto utiliza diagramas, tags e documentação para guiar a instanciação dos planos e ações. Esses agentes gerarão instâncias de aplicações devido seus planos e ações os quais determinam uma linha de produto de software e conseqüentemente a idéia de framework. Esta abordagem traz para o mundo dos agentes as vantagens observadas com o uso destas técnicas em orientação a objeto. Além disso, as linguagens atuais poderão utilizar concomitantemente tal método. Os benefícios da solução serão apresentados através de estudos de caso.