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Título: IMPACTO DA OFERTA DE DERIVATIVOS DE CÂMBIO SOBRE A VARIAÇÃO DA COTAÇÃO DO DÓLAR
Autor: DIOGO GUIMARAES VIEIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  FERNANDO NASCIMENTO DE OLIVEIRA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 10271
Catalogação:  08/08/2007 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10271@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10271

Resumo:
A economia brasileira na década de 80 e início de 90 foi caracterizada por um período de inflação. A introdução do Plano Real em dezembro de 1993 tinha como objetivo principal o controle deste processo inflacionário que se tornava cada vez mais insustentável para o país. Anteriormente, alguns choques econômicos foram tentados; alta de impostos, congelamento de preços, bloqueio de contas bancárias: Fracasso. Assim, uma nova moeda foi criada de forma que juntamente com uma série de medidas econômicas (privatizações, redução de déficit fiscal, implementação de reformas estruturais) a estabilidade da economia fosse atingida. A nova moeda, o Real, era administrada pelo Banco Central através de uma política de bandas, onde a intenção era a realização de uma desvalorização cambial gradual, processo que acompanharia a implementação das reformas estruturais. Com as crises da Ásia em julho de 1997 e da Rússia em agosto de 1998, tornou-se cada vez mais difícil a implementação dessas reformas o que levou o mercado internacional a questionar a viabilidade do regime cambial. Após alguns ataques especulativos contra a nova moeda, o Banco Central decidiu abandonar o sistema de bandas e passou a adotar uma política de câmbio flutuante. Com a adoção deste novo regime cambial, o Banco Central pôde se utilizar de intervenções no mercado de câmbio como um instrumento de política monetária, onde até então, as taxas de juros eram utilizadas como instrumento de atuação direta. Após a desvalorização cambial vários outros episódios ocorreram na economia brasileira e mundial tais como a crise da Argentina, atentados do 11 de setembro, eleições presidenciais, etc. Isto tudo forçou o Banco Central a ter no câmbio seu principal instrumento de defesa da economia brasileira e levou também as instituições financeiras e empresas a buscarem proteção contra possíveis desvalorizações cambiais ou possíveis cenários de estresse. Essa demanda do setor produtivo por blindagem contra a volatilidade do câmbio difundiu um mercado de derivativos mais eficiente tal que os agentes econômicos pudessem buscar formas de proteção (hedge) mais diversificadas e transparentes. Além dos contratos de derivativos de balcão como swaps e opções de moedas, os contratos futuros da BM&F se tornaram bastante atraentes pois seu sistema de margens de garantias diversificava o risco de crédito das contra-partes resultando teoricamente apenas num risco de crédito sistêmico, barateando assim, o custo de capital para estas operações. Estes derivativos são em sua maioria adquiridos por instituições financeiras que os usam para lastrear operações de hedge cambial (proteção contra desvalorização cambial) para o setor produtivo. Sem a oferta de derivativos, o mercado estaria muito vulnerável ao risco de oscilação no câmbio, as empresas seriam mais criteriosas nas suas decisões de investimento e no pior dos cenários poderia ocorrer falências e estrangulamentos no setor produtivo. Os derivativos são instrumentos que dotam de previsibilidade as operações de câmbio.

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