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Título: O ENIGMA DA MPB E A TRAMA DAS VOZES: IDENTIDADE E INTERTEXTUALIDADE NO DISCURSO MUSICAL DOS ANOS 60
Autor: ALVARO SIMOES CORREA NEDER
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  JULIO CESAR VALLADAO DINIZ - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 10071
Catalogação:  18/06/2007 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10071@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=10071@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10071

Resumo:
A MPB é uma prática musical popular surgida no início dos anos 60 que ainda está longe de ter sua polissemia esgotada pelos estudos de cultura. A abordagem adotada busca estudá-la como fato integral: como texto - sons musicais, em complexa relação com suas letras, performances, discursos extramusicais e o contexto mais amplo. Nesta tese argumenta-se que tais sons, organizados em gêneros musicais, são discursos - processos de produção social de sentidos -, e, como tal, não apenas são mediados pelos discursos verbais, mas também os medeiam. Através da construção de um modelo teórico a partir do conceito de intertextualidade de Julia Kristeva busca-se ressaltar a especificidade de cada texto em seu impacto sobre o corpo físico e social, recuperando-se a complexidade da MPB. Um gênero musical é visto como um código que conecta detalhes musicais ao contexto sócio-histórico mais amplo, construindo identidades que também podem ser desconstruídas pela contínua migração entre diferentes posições produzidas pela pluralidade de discursos musicais que atravessam a MPB. Estudando-se o gênero musical como produção do coletivo anônimo enfatiza-se a alteridade radical presente na MPB dos anos 60, que é entendida como se expandindo para além de uma classe média universitária metropolitana para abranger o contínuo social em todo o Brasil. Movimentos e líderes são situados como discursos de grupos sociais amplos que os utilizam para se fazer representar no espaço contraditório da música de massas. Outras versões e narrativas marginais são apresentadas para a bossa nova, a Jovem Guarda, a Tropicália e suas relações com a MPB, objetivando a desconstrução de dicotomias e hierarquias. A ideologia nacionalista e esquerdista (o nacional-popular) é compreendido como apenas um entre os muitos discursos conflitantes no espaço heterogêneo demarcado pela MPB, que também discutiu em seus textos a situação do negro, da mulher e de centros, setores e tradições culturais dominantes. As conclusões obtidas levam a entender a MPB como campo de forças multiforme e contraditório, empregando, pela primeira vez na história da música popular brasileira, uma caleidoscópica pluralidade de gêneros musicais (discursos). Priorizando o conflito, o debate e a contradição, a MPB desestruturou construções identitárias reificadas e possibilitou múltiplas subjetivações e posicionamentos, produzindo no interior da sociedade brasileira um avanço político e cultural influente e duradouro.

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CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS  PDF
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