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Título: ENQUANTO HOUVER RACISMO, NÃO HAVERÁ DEMOCRACIA: O MOVIMENTO NEGRO OLHA PARA JUNHO DE 2013
Autor: MARIANNE DA SILVA ROCHA
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 66116
Catalogação:  01/03/2024 Liberação: 05/03/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66116@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66116@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.DDCIS.66116

Resumo:
Neste artigo argumento que a principal inovação trazida pelas Jornadas de Junho de 2013 para a esquerda brasileira é o reposicionamento da agenda pública por meio da incidência do movimento social negro dentro dos partidos e do Estado. Esse movimento está voltado para ocupação de cargos eletivos por candidaturas negras diante da crise de legitimidade do sistema político em que seus ocupantes demonstraram algum nível de esgotamento após três décadas de governos federais de centro-esquerda. Com um método indutivo, construí uma narrativa baseada em categorias nativas das entrevistas semiestruturadas feitas com quatro ativistas com mais de 60 anos, observando a mutação nas características principais do ator político do movimento negro comparativamente, entre 1985-2010 e 2011-2023.

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