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Título: TEU CORPO NÃO É ROSTO: EXPRESSIVIDADE FACIAL E SUA RELAÇÃO COM O CULTO À JUVENTUDE NA CULTURA MIDIÁTICA
Autor: ELAINE VIDAL OLIVEIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  JOSE CARLOS SOUZA RODRIGUES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 38511
Catalogação:  30/05/2019 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38511@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=38511@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38511

Resumo:
A proposta fundamental deste estudo versa sobre a expressividade facial e o culto da eternização da juventude, exemplificado nas imagens dos indivíduos na cultura midiática. Aqui, as lentes são voltadas para corpo feminino ao longo da história e na sociedade contemporânea, digital e narcísica. Ressalta-se que, embora nos séculos XX e XXI este corpo seja socialmente aceito e com a revolução sexual tenha se tornado um pouco mais independente e um dos principais suportes publicitários, por vezes os corpos femininos continuam estereotipados e subjugados. Em uma atualidade cuja corporeidade é midiatizada e milimetricamente controlada, corpos femininos com rugas e marcas da vida são excluídos do espaço publicitário e do espaço público, encaminhados para desempenhar papéis sociais bastante específicos e muitas vezes estereotipados. É apresentado o corpo como um objeto de desejo que se desgasta com o tempo. Assim busca-se identificar os recursos imagéticos e significacionais usados nos anúncios, assim como entender de que forma tais recursos são organizados com o propósito de produzir identificação no público (GOMES, 2004). Serão utilizados a semiologia de Barthes (1990) e conceitos de Aumont (2000), Jolie (1996), Dondis (1997) e a compreensão das formas sociais, em diálogo com o Formismo – o jogo das aparências –, proposto por Maffesoli (1988, p.29), entendendo que a forma permite a apreensão da imagem e de sua pregnância no corpo social. Observa-se o corpo liberado física e sexualmente na publicidade, moda e filmes, tornando-se cada vez mais carregado de conotações e objeto de investimento, consumo e obsessão. Verificase que em algumas culturas o corpo todo é rosto e este corpo-rosto é lugar mais humano do sujeito, onde se cristalizam os sentidos de identidade e se estabelece o reconhecimento do outro. Em uma cultura midiática a publicidade se apresenta como a arte oficial do capitalismo (HARVEY, 2005, p. 65). Ela é fruto do contexto histórico em que está inserida, não um fenômeno isolado. Com sua retórica e formações imagéticas a publicidade se apresenta como mediadora essencial entre a sociedade, sua cultura e economia. Este trabalho debruça sobre a conexão entre a saída dos rostos sem rugas e marcas de expressão dos anúncios publicitários para os consultórios estéticos, consequentemente para as ruas e para os locais sociais para os quais estes rostos são encaminhados. Como resultado, observa-se que Os modelos de mulheres apresentados pela publicidade no século XXI em sua maioria ainda propagam o idadismo e a exclusão das marcas do tempo nos rostos midiáticos, tanto na mídia impressa como na mídia eletrônica. As experiências proporcionadas pela passagem do tempo, sucessos, alegrias, fracassos e realizações; amores vividos, filhos nascidos, perdas afetivas, produzem transformações que não deveriam estar em seus rostos.

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