Reservas de óleo e gás são, comumente, estimadas por critérios estabelecidos, como o Petroleum Resources Management System (PRMS), reconhecido internacionalmente por órgãos reguladores, empresas e investidores da indústria de óleo e gás. Em função do aquecimento global, pelo uso de combustíveis fósseis, a Agência Internacional de Energia (IEA) estabeleceu três cenários de emissões de gases de efeito estufa (GEE), os quais estão associados à demanda de óleo até 2050. O objetivo desse trabalho é, no processo de estimativas de reservas, considerar as variações de preço em função da demanda por petróleo previstas pelos cenários da IEA. Além disso, desenvolver uma metodologia para incluir custo de carbono das estimativas de emissões de GEE na análise de economicidade das reservas. Como alternativa ao impacto do custo carbono nos fluxos de caixa (FC) não descontados e, consequentemente, no limite econômico (LE) das reservas, os novos projetos de óleo e gás devem avaliar se é mais viável desenvolver um projeto de Carbon, Capture, Utilization and Storage (CCUS).