O presente trabalho busca analisar algumas influências das redes sociais sobre as mulheres, em especial como se relacionam com seu corpo e possíveis associações com transtornos alimentares. Para isto, a história do corpo ao longo de algumas épocas e sua correlação com beleza e saúde são contextualizadas. Analiso os transtornos alimentares da atualidade, sua prevalência e incidência. A partir de um breve histórico, focalizo o consumo de conteúdos de perfis sociais ligados ao corpo, no Instagram e no Tiktok, e, de modo mais sucinto, o monitoramento e compartilhamento de informações oriundos de equipamentos e aplicativos de saúde. A articulação do tema foi feita pela análise de trabalhos científicos relacionados e pela ilustração com postagens retiradas das redes sociais que dão visibilidade às questões discutidas. Com base na análise realizada, foi possível identificar que as mídias sociais podem reforçar questões ligadas a transtornos alimentares pré-existentes ou potencialmente funcionar como gatilho para sua emergência, corroborando a busca por um ideal corporal por meio da alimentação e atividade física adequadas. Alguns movimentos de contraposição a esta tendência foram também identificados, embora com menor intensidade.