Durante o processo de se tornar mãe, é importante que a mulher tenha uma rede de apoio para auxiliá-la. O conceito de maternidade sofreu alterações ao longo das décadas. Atualmente, ser mãe é uma construção social, visto que não depende da relação biológica entre a mulher e o bebê. A relação mãe-bebê é construída através do cuidado, do contato físico, da proteção, amamentação ou alimentação na tentativa de suprir as necessidades básicas do recém-nascido. Contudo, essa relação pode sofrer prejuízos quando a mãe sofre de depressão pós-parto no puerpério, uma vez que a mãe pode manifestar sentimentos de raiva, culpa, desprezo e rejeição pela criança. A depressão pósparto é caracterizada por oscilações de humor, inconstância emocional, irritabilidade e cansaço. Por isso, é crucial que haja uma intervenção o quanto antes, através da identificação dos sintomas precocemente. Há diversas formas de tratamento que incluem abordagens psicoterápicas diferenciadas, tratamentos medicamentosos, exercíciosfísicos, entre outros. O objetivo do presente trabalho foi discutir o conceito de maternidade e as suas mudanças ao longo do tempo, assim como definir a depressão pós-parto e os possíveis prejuízos na relação mãe-bebê. Acredita-se que abordar a depressão pós-parto é importante para a promoção de saúde materna e bem-estar infantil, uma vez que a DPP é um grande problema de saúde pública. Destaca-se, ainda, o quanto é essencial identificar e tratar o transtorno, além de ressaltar o impacto positivo de uma intervenção bem-sucedida.