A ansiedade em crianças pode apresentar sintomas como preocupação excessiva, baixa autoestima, sentimentos negativos, retraimento e desmotivação, que impactam negativamente seu desenvolvimento afetivo e social. Esses sintomas resultam em dificuldades de concentração e motivação, prejudicando significativamente a alfabetização. Neste contexto, esta pesquisa investiga os impactos da ansiedade no processo de alfabetização infantil. O objetivo é compreender como a ansiedade afeta o desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças, influenciando diretamente sua capacidade de aprender. Utilizando uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, foram consultadas obras da literatura acadêmica, incluindo artigos científicos, dissertações e teses disponíveis em repositórios digitais como Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde e Pepsic. A pesquisa revela que a ansiedade, quando desproporcional, se torna um transtorno que causa sofrimento e interfere na vida cotidiana das crianças. Os resultados indicam que aproximadamente 10 a 15 por cento das crianças sofrem de ansiedade, o que afeta seu desempenho escolar. A fase de alfabetização é especialmente vulnerável, pois requer incentivo e paciência, sendo prejudicada pela ansiedade excessiva. A pesquisa enfatiza a necessidade de abordagens educativas que considerem o estado emocional das crianças, promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo e sensível. Conclui-se que a Neuropsicopedagogia e a Neurociência oferecem contribuições valiosas para a formação de professores, ajudando a consolidar a aprendizagem e melhorar o ensino. A integração dessas disciplinas enriquece as práticas pedagógicas, promovendo uma educação mais eficaz e inclusiva.