O presente trabalho objetivou analisar os desafios enfrentados pelos profissionais no período pós-COVID-19, com foco na análise dos impactos da pandemia no aumento da ocorrência da síndrome de Burnout. Para o estudo realizou-se uma revisão sistemática de literatura que serviu de base para a construção do referencial teórico da pesquisa. Os resultados encontrados apontam para a existência de fatores chaves que poderiam contribuir para o aumento da Síndrome de Burnout no período pós pandemia. A virtualização das interações sociais trouxe desafios adicionais, como a falta de leituras de linguagem corporal e a dificuldade em separar claramente o tempo dedicado ao trabalho e à vida pessoal. A pandemia, também acelerou e quase que tornou o teletrabalho compulsório, fazendo com que muitas organizações tivessem de adaptar uma cultura de escritório a um cenário em que todas as operações são executadas de forma remota, gerando assim uma ruptura entre o espaço do trabalho e o espaço da família/privado. Outro ponto importante, foi como esse cenário pós-pandemia intensificou a pressão sobre os profissionais, que passaram a enfrentar a necessidade de superar desafios acumulados. A expectativa de produtividade elevada, combinada com a incerteza do ambiente de trabalho em constante mudança, contribuiu para um contexto propício ao surgimento da Síndrome de Burnout. Assim sendo, esses foram os principais aspectos presentes no trabalho que aumentaram o surgimento da Síndrome de Burnout.