Uma análise do mercado de crédito do agronegócio brasileiro, explorando sua sensibilidade às políticas monetárias e públicas, bem como seus efeitos na economia. O estudo destacou a importância do setor, que representa cerca de 25 por cento do PIB e 44 por cento das exportações, e examinou a estrutura do crédito rural, desde suas origens históricas até os programas atuais, como Pronaf e Pronamp. Demonstrei que, embora o crédito rural seja essencial para o desenvolvimento econômico, sua sensibilidade à política monetária é limitada devido aos subsídios e regulamentações governamentais, especialmente nas taxas reguladas. Além disso, identifiquei desafios como a informalidade do setor e a concentração bancária, propondo medidas como a expansão da poupança rural e maior formalização para aumentar a competitividade. Concluí que, apesar do controle público, o crédito rural é um pilar da economia brasileira, mas requer inovações para garantir seu crescimento sustentável.