Analisei o impacto da economia no futebol argentino em comparação ao brasileiro, focando nos últimos anos, marcados por crises econômicas e a pandemia da Covid-19. Demonstrei como a instabilidade econômica da Argentina, caracterizada por inflação elevada, desvalorização cambial e recessão, afetou diretamente a capacidade dos clubes argentinos de competirem em nível continental. Enquanto isso, o Brasil, apesar de enfrentar desafios econômicos, manteve maior estabilidade, permitindo que seus clubes investissem mais em elencos e infraestrutura. Utilizei dados de indicadores econômicos, como PIB, inflação e câmbio, além de análises do mercado de transferências e desempenho esportivo, para evidenciar a correlação entre a economia e o sucesso no futebol. Os resultados mostram que a disparidade econômica entre os dois países se reflete no domínio recente dos clubes brasileiros na Copa Libertadores, enquanto os argentinos enfrentam dificuldades para reter talentos e manter competitividade. Concluí que a crise argentina não comprometeu a produção de jogadores talentosos, mas limitou sua retenção, reforçando a importância da saúde econômica para o sucesso esportivo.