Esta pesquisa visa o estudo sobre como se dão as especificidades dos relacionamentos estabelecidos nos ambientes residenciais privados na Barra da Tijuca. Levando em consideração a literatura específica das áreas de Arquitetura e Urbanismo, Sociologia Urbana e Filosofia, e separados em áreas temáticas, tais quais, a construção e implementação da Barra da Tijuca, e análises sobre os condomínios fechados, com enfoque no condomínio Península. Assumindo a centralidade do conceito de anticidade atribuído ao bairro, pela prevalência de empreendimentos privados aos públicos, e assim, dificultando a possibilidade de associativismo e solidariedade orgânica (SANCHÈZ, 2009) e investigando se os condomínios fechados são capazes de mimetizar e experiência de cidade, com recortes explícitos de raça e classe. A etnografia foi realizada com observação participante do campo, e entrevistas com moradores diversos, e um ex-morador, além de análises das simbologias presentes no espaço. Desta forma, traçando uma perspectiva necessária sobre ambientes de elite artificialmente construídos na cidade do Rio de Janeiro, relativo ao restante da cidade, e como é construída uma divergente cultura local desta população circunscrita na lógica do capital privado e de hegemonia de classes, que predomina o individualismo