Os conflitos e as dinâmicas das ações coletivas de movimentos evangélicos LGBTQIA+, de igrejas não inclusivas nas lutas por direitos e cidadania encontra repertório em contramovimentos que inclui debates e disputas interpretativas e comunicacionais que envolvem narrativas em espaços de reflexão crítica, quer seja na mídia tradicional, quer seja em plataformas digitais. Assim, esses movimentos buscam novas perspectivas de inclusão nas discussões internas e externas a Igreja, conforme teoriza Castells. Nesse modelo de Castells, o uso das redes sociais, como local de prática política, é uma ágora moderna que se tornou tão relevante que alcançou o status de novo paradigma de campo sociológico, assim conforme a sociologia política. Essa pesquisa visa identificar e levantar dados relativos aos movimentos evangélicos LGBTQIA+, seus atores e redes, suas reivindicações de direitos humanos e civis, por meio de procedimentos documentais e de mídia, utilizando os determinantes que conformam os movimentos sociais da teoria de Castells para caracterizá-los como redes de indignação e esperança.