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Título: O PERDÃO EM HANNAH ARENDT E JACQUES DERRIDA
Autor: MAURO SOUZA MARQUES DA COSTA BRAGA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  PEDRO DUARTE DE ANDRADE - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 70527
Catalogação:  22/05/2025 Liberação: 22/05/2025 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70527&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70527&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70527

Resumo:
A presente tese tem por objetivo ampliar a compreensão das noções de perdão nas obras da filósofa alemã Hannah Arendt e do filósofo franco-argelino Jacques Derrida, relacionando-as. A partir dessa análise, buscar-se-á pensar a possibilidade e impossibilidade de perdão no caso dos crimes contra a humanidade. Sabe-se que a história do século XX é repleta de guerras, genocídios e crimes contra a humanidade - noção que expressa no âmbito do direito internacional o ápice de uma sistematização da violência cometida contra uma população ou um conjunto delas. Seria possível perdoar Chefes de Estado e pessoas que cometeram tais crimes? Como analisar o caso do Holocausto e do Apartheid através da perdoabilidade, por exemplo? Este trabalho inicia sua investigação, portanto, com o problema do perdão. No cânone arendtiano, podemos conceber uma trilogia do trabalho sobre o perdão. No início de sua vida intelectual, já na tese de doutorado orientada primeiramente por Martin Heidegger e, após a ruptura, por Karl Jaspers, a questão aparecerá ligada às leituras de Santo Agostinho (O conceito de amor em Santo Agostinho), portanto, entremeadas com o cristianismo e a teologia, ainda que sua perspectiva seja, sobretudo, filosófica. Na sequência de sua obra, o perdão ganha uma forma ético-política, e se conecta às questões da ação e reação no socius, considerando sua irreversibilidade (A Condição Humana). Mais ao fim de seu percurso, depois do caso Eichmann (Eichmann em Jerusalém), Arendt concebe, finalmente, situações cuja magnitude da devastação humanitária impossibilita o perdão. Já Derrida, que parte também dos trabalhos de Arendt, se interessa pelo tema da mundialização e generalização do perdão a partir da Segunda Guerra Mundial. Para o filósofo, a partir desse momento, diversos arrependimentos e pedidos de desculpas começam a aparecer de forma a remediar as situações catastróficas geradas pelos projetos totalitários que o mundo viveu. Derrida se esforça, então, com um seminário nos anos de 1997 e 1998 (Le parjure et le pardon, vol. I), que se renova para o ano de 1999 (vo. II), para distinguir a noção de perdão de outras próximas que geram confusão para se pensar a singularidade do conceito e sua possibilidade política. Mais tarde, ao pensar o Apartheid na África do Sul (Foi et Savoir suivi de le Siécle et le Pardon), Derrida, como Arendt, conceberá casos como este sendo considerados a partir de uma impossibilidade político-institucional de perdão. Fundamentais para os estudos de ética, filosofia política e filosofia do direito, Arendt e Derrida nos ajudarão a pensar os efeitos de crimes devastadores em nossa sociedade, enriquecendo nosso entendimento sobre o perdão e a responsabilidade.

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