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Título: INTERVALOS CINZAS: OSWALDO GOELDI E OS FRAGMENTOS DE OUTRA MODERNIDADE NO BRASIL
Autor: MARCOS FERREIRA VILELA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  SERGIO BRUNO GUIMARAES MARTINS - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 70466
Catalogação:  16/05/2025 Liberação: 16/05/2025 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70466&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70466&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70466

Resumo:
A partir de um ponto de vista anacrônico, isto é, de um posicionamento assumido no presente, a tese propõe uma leitura da obra do gravador suíço-brasileiro Oswaldo Goeldi (1895-1961). Tal partido é tomado, contudo, a fim de localizar, primeiro, qual seria atualmente o tema pertinente para justificar um estudo da obra de Goeldi e, depois, rastrear o mesmo tema ao contexto histórico de sua fatura, no Brasil, entre as décadas de 1930 e 1950. Com o tema localizado tanto na apropriação artística quanto na recepção crítica mais recente da obra de Goeldi, a saber, a falência do projeto moderno reconhecido como uma progressão no tempo histórico compreendida como modernidade, o intuito é entender, assim, a consolidação da consciência histórica dessa falência. O estudo da obra de Goeldi ocorre, assim, frente a contextos distintos a fim de que o tema seja divisado como uma semântica que lhe seria interior e que, identificada, percorre o entendimento da própria história do Brasil. No primeiro, na década de 30, a própria semântica da obra de Goeldi é descoberta com a sua configuração formal relacionada à sua descendência paterna frente ao naturalista suíço Emil August Goldi (1859-1917). Goldi promove, ainda, especulações sobre o embate entre história e natureza no Brasil, tal qual fazia o naturalista bávaro Carl Friedrich Phillipp von Martius (1794-1868). Martius, em uma biologia praticada com o uso de imagens e textos, considerava que a modernidade no Brasil estava fadada ao fracasso pelo retorno insidioso da natureza que impedia a consecução da história, elaborando, assim, a semântica transmitida à obra de Goeldi. No segundo, novamente na década de 1930, a recepção crítica à obra de Goeldi é relacionada às discussões entre os poetas e escritores Mário de Andrade (1893-1945) e Ronald de Carvalho (1893-1935). Andrade e Carvalho, ao longo da década, discutiram sobre qual o direcionamento que a história do Brasil deveria seguir, o que determinou os próprios conceitos de moderno e modernidade que avançavam, respectivamente, como decadência futura ou glória decaída. No terceiro, na década de 1950, a recepção crítica à obra de Goeldi é relacionada às discussões dos críticos Mário Pedrosa (1900-1981), Flávio de Aquino (1919-1987) e do poeta e crítico Ferreira Gullar (1930-2016). Pedrosa, Aquino e Gullar se envolveram em um projeto de vanguarda que asseveraria a constatação da falência da modernidade no Brasil, o que os levou a esgrimirem com a obra de Goeldi a fim de propor, a partir dela, uma arte brasileira a par fatualmente com o tempo histórico. A leitura da obra de Goeldi, assim, é efetivada indiretamente a fim de que uma apreciação contemporânea dela, com os subsídios do seu próprio tempo, seja possível.

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