Os avanços tecnológicos e as novas plataformas de comunicação conquistam a cada dia mais espaço nos veículos de comunicação. Práticas e potentes, as ferramentas servem como grandes aliadas para facilitar o dia a dia na apuração jornalística. No entanto, também trouxeram uma série de mudanças na rotina de produção de notícias - nem todas positivas. Com o enxugamento das redações e as demissões em massa, a falta de investimentos nas empresas jornalísticas levou à máxima de se fazer mais com menos. Um dos segmentos mais afetados nesse sentido é o jornalismo investigativo, que, apesar de ser considerado como um dos mais prestigiados e nobres da profissão, demanda tempo e um alto investimento. Frente a isso, surge um novo fenômeno - o jornalismo sobre investigações, que tem avançado cada vez mais diante da facilidade de acesso a fontes, sem necessidade de deslocamentos. Partindo desse cenário como contexto, foram analisadas reportagens veiculadas no principal site de notícias do país, o portal G1, que tinham tom investigativo, mas eram pautadas por investigações em andamento por órgãos oficiais. O objetivo principal deste trabalho é compreender de que forma as fontes, que podem ser consideradas construtoras de notícias, influenciam no avanço deste fenômeno e os riscos e consequências dele.