A devoção mariana está presente na Igreja desde os tempos apostólicos. Os escritos neotestamentários, como os evangelhos e a carta paulina aos Gálatas, já falavam da Virgem Maria, a Mãe do Senhor. Os Padres da Igreja, em suas pregações, também destacavam a importância e singularidade da Virgem na história da salvação. O Magistério da Igreja, por sua vez, transmitiu o que a Igreja professa sobre Maria, que está intimamente ligada às verdades de fé relacionadas a Cristo e à Trindade. Sendo criatura, foi escolhida para ser a mãe do Redentor. Com o seu sim, ela acolheu livremente o Verbo de Deus em seu ser, deixando claro que sempre quis fazer a vontade do Senhor, mesmo não a compreendendo. Modelo de serviço e fidelidade aos planos de Deus, ela nos acompanha como mãe peregrina, que não nos desampara. Na liturgia, nos diversos tempos litúrgicos, encontramos solenidades, memórias e festas em honra à Virgem Maria. Ela também é mencionada na Oração Eucarística, o que nos faz recordar sempre a sua íntima união ao mistério salvífico de seu Filho. As devoções marianas, como o Rosário e o Ofício da Imaculada Conceição, são celebradas e difundidas por diversos movimentos eclesiásticos, de modo que a Igreja manifesta seu amor para com a mãe do Senhor.