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Título: VIOLÊNCIA DO OPRIMIDO E VIOLÊNCIA DO OPRESSOR: DOS MODOS DE VIOLÊNCIA NO PREFÁCIO DE JEAN-PAUL SARTRE A OS CONDENADOS DA TERRA DE FRANTZ FANON
Autor: LUCAS GONCALVES PALMIER DE ALMEIDA
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 70031
Catalogação:  15/04/2025 Liberação: 13/05/2025 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
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Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70031&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=70031&idi=2

Resumo:
O artigo busca evidenciar o estatuto e os modos da violência a partir do prefácio de Sartre a Os Condenados da Terra. Primeiramente, contextualizamos, nos termos de Sartre, a idade de ouro da colonização e como uma nova geração de colonizados pôs fim a essa era. Em seguida, discutimos como o discurso de Fanon, ao diagnosticar a decadência europeia, traz um novo tom de ignorância e desprezo a seus colonizadores. Dessa forma, a obra de Fanon, segundo Sartre, mostra-se devastadora ao se dirigir tão somente aos seus irmãos colonizados, em total indiferença aos seus colonos. Por que, então, diante dessa indiferença, ler Fanon? Por dois motivos, dirá Sartre: primeiro, para os europeus se reconhecerem; segundo, e o mais importante para nós, porque Fanon se atentará à parteira da história: a violência. Enfim, analisamos a figura da violência no prefácio de Sartre, assim como a dialética que perpassa essa noção. Iniciando com o que chamamos de violência colonial, passando pela violência do oprimido, culminando na violência revolucionária. Veremos como esse primeiro momento da violência produz uma espécie de sub-humanidade ao criar uma elite colonial e inserir diversas séries de racismos dentro desse próprio povo, estratificando-o. Em seguida, notaremos que o segundo momento da violência nada mais é do que a violência do opressor, interiorizada pelo oprimido. E, por fim, no terceiro momento, a violência do oprimido volta-se contra seu opressor. Veremos também um quarto momento da violência: aquela que produzirá uma violenta descolonização do colono interior no leitor, sobretudo o leitor burguês.

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