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Título: TURQUIA E O ALARGAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
Autor: OCTAVIO PARREIRAS MAGALHAES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MARCIO SCALERCIO - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 69182
Catalogação:  16/01/2025 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69182&idi=1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69182

Resumo:
Com o término da Guerra Fria, a União Europeia tem, finalmente, a oportunidade de viabilizar o seu alargamento para o leste do continente. Com o fim da União Soviética e o vácuo de poder consequente, os países da Europa ocidental vêem nesta a possibilidade de influenciarem os países da região leste em termos: econômico, político, e social, no intuito de tornar estes parte da política integracionista do bloco, aumentar seu prestígio e escopo no cenário mundial. Levando este período em consideração, podemos destacar o pedido da Turquia como uma questão a ser analisada. Não só por sua peculiaridade meio aos demais países que passaram por este processo de admissão ao bloco, uma vez que o início do pedido deu-se bem antes do período em questão, mas também pelo fato de que a sua aceitação gera entre os Estados-membros da União Europeia e acadêmicos da área uma complexa discussão, pondo muitos valores e fundamentos desta comunidade em pauta. Contudo, à admissão deste país que se considerou impensável outrora, depois de longas negociações, algumas mudanças efetivas e o compromisso de concretizar outras, é tida como, cada vez mais, aceitável. Logo, o governo turco conseguiu um “sim” com muitas reservas por parte dos vinte e cinco países integrantes para iniciar as negociações de adesão, que finalizarão em 2014. As opiniões, no entanto, continuam divididas. Vários Estados-membros consideram negativa esta entrada devido a algumas disparidades das quais este país possui quanto aos padrões do bloco. Outrossim, critica-se a Turquia por sua longa resistência a reconhecer a República do Chipre, sua economia deficiente, o alto índice de pobreza e a despreocupação com direitos humanos, em especial pelos direitos da mulher. No entanto, ao longo dos anos o governo turco deu passos certeiros para a superação destes problemas: assinou recentemente o protocolo aduaneiro da união reconhecendo o Chipre como república, iniciou uma etapa de modernização econômica para lutar contra seu alto índice de pobreza e começou a revisar suas carências nos campos dos direitos de seus cidadãos. Segundo o que demonstra, o país está cumprindo pouco a pouco tudo o que se exige. Assim, levando em consideração toda esta predisposição, poderíamos pensar que esta tão ansiada adesão se concretizaria em uma questão de tempo. Todavia, o fato de possuir um regime democrático questionado por grande parte da população dos Estados-membros da União Européia e por ser um país de religião mulçumana que causa temor são vistos como barreiras para o fim do processo em questão. Embora que acreditemos que, talvez, seja neste quadro uma oportunidade sem precedentes de conseguir um avanço para as boas relações e a paz entre o mundo ocidental e o Islã, o que redundaria também em benefícios para a economia provenientes de um maior e melhor intercambio. E para a União Europeia, em particular, uma forma de retificar o lema união na diferença e angariar vantagens políticas e geoestratégicas que auxiliariam este a atingir seus objetivos de ampliação da sua influência da balança do poder mundial.

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