Os cristãos, no contexto da doutrina Católica, sempre recorreram a Virgem Maria ao longo dos séculos devido ao seu papel de mediadora, conforme delineado na Lumen Gentium, um dos documentos-chave do Concílio Vaticano II. Ela é venerada como a Mãe de Deus e Mãe da Igreja, títulos que refletem sua participação íntima na missão redentora de Cristo. Isto é, a mediação de Maria é entendida como uma colaboração singular na obra de salvação realizada por Cristo, o único mediador entre Deus e a humanidade. Esta cooperação não é vista como independente ou separada da de Cristo, mas sim como profundamente unida a Ele e subordinada à Sua mediação. Assim, o Concílio Vaticano II, ao reconhecer Maria como modelo de fé e obediência, portanto, enfatiza a sua função maternal e a sua influência espiritual na vida dos fiéis, encorajando-os a buscar sua intercessão, tendo-a como modelo de perfeita entrega a vontade de Deus.