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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: PAISAGENS SEMIÓTICAS DA INFÂNCIA EM DESLOCAMENTO: UMA ANÁLISE DE NARRATIVAS MULTIMODAIS EM CAMPANHAS HUMANITÁRIAS Autor: JACQUELINE TEIXEIRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
LIANA DE ANDRADE BIAR - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 68177
Catalogação: 24/09/2024 Liberação: 26/09/2024 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68177&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68177&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68177
Resumo:
Título: PAISAGENS SEMIÓTICAS DA INFÂNCIA EM DESLOCAMENTO: UMA ANÁLISE DE NARRATIVAS MULTIMODAIS EM CAMPANHAS HUMANITÁRIAS Autor: JACQUELINE TEIXEIRA
Nº do Conteudo: 68177
Catalogação: 24/09/2024 Liberação: 26/09/2024 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68177&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68177&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68177
Resumo:
Segundo a ONU, presenciamos a pior crise humanitária do século. Esse quadro
torna-se ainda mais grave quando envolve o deslocamento de crianças. O Fundo das
Nações Unidas para a Infância (UNICEF) afirma que conflitos, violência e outras crises
deixaram um recorde de 36,5 milhões de crianças deslocadas no final do ano de 2021, o
número mais alto já registrado desde a Segunda Guerra Mundial. Desse total ainda se
encontram excluídas as deslocadas por desastres naturais ou mudança climática, assim
como as recém deslocadas em 2022 pela invasão russa na Ucrânia. Diante da desordem
do quadro internacional, organizações multilaterais, responsáveis pela gestão das vidas
precárias (Butler, 2018), mais do que nunca precisam arrecadar fundos para a
implementação de projetos e programas de assistência a essa população através da
sensibilização pública. Este presente estudo elegeu como objeto analítico campanhas de
organizações multilaterais – Fundo das Nações para a Infância (UNICEF), Organização
Internacional para as Migrações (OIM) e Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados (ACNUR) – veiculadas pela plataforma YouTube, cuja temática centra-se na
infância em deslocamento forçado. A partir da análise de quatro produções fílmicas
selecionadas, procuramos investigar como a criança/infância, em contexto de refúgio, é
representada em interface com a grande narrativa (Lyotard, 2009; Shoshana, 2013)
hegemônica que, ao essencializá-la e normatizá-la, produz dicotomias que separam o que
está dentro ou fora de lugar, trazendo consequências importantes para a imaginação e
gestão da infância em tal contexto. Tratando-se de produções fílmicas, palavra e imagem
articulam-se na construção de significados tanto sobre a infância como sobre o próprio
processo migratório, geralmente apagando os aspectos macrossociais, sob a égide da
linguagem humanitária. A fim de iluminar tais questões, lançamos mão de categorias
analíticas da Análise de Narrativas (Labov e Waletsky, 1969 e Labov, 1972; Bamberg e
Georgakopoulou, 2008; Bastos e Biar, 2015; Bucholtz e Hall, 2005) transpostas ao
contexto multimodal (Kress e Van Leeuwen, 2006). A análise, além de problematizar
certas representações que reforçam estereótipos (Bhabha, 2006, 2009; Chouliaraki, 2006,
2010; Tabak e Carvalho, 2018, entre outros), procurou identificar os processos que
produzem diferentes afetos entre espectadores e representados. A ambivalência da vítima
essencializada, que gera piedade e/ou medo, solidariedade e/ou repressão está no cerne
da questão da representação dos refugiados (Chouliaraki, 2006, 2010), e a imagem da
criança, além de intensamente explorada, é hoje, cada vez mais, disputada no mercado de
doações transnacional. Simultaneamente, no entrelace com teorias da visualidade
(Sontag, 2003; Chouliaraki, 2006, 2010; Rancière, 2014; Lenette, 2017; Butler, 2018),
buscou-se refletir, a partir dos dados, sobre as limitações, os desafios e tensionamentos
inerentes à representação daqueles que sofrem, sem deixar de lançar luz sobre o
protagonismo e a resistência que ecoaram na voz e na imagem das crianças no espaço
micro da representação.
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