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Título: A SECURITIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA URBANA: DISCURSOS, IMAGENS E PERCEPÇÕES DO RIO DE JANEIRO À LUZ DOS MEGAEVENTOS
Autor: BARBARA BRAVO DE MORAES MENDES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  KAI MICHAEL KENKEL - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 68021
Catalogação:  16/09/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TRABALHO DE FIM DE CURSO
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68021&idi=1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68021

Resumo:
O presente trabalho busca discutir de que forma ocorreu em 2007 a securitização da violência urbana no Rio de Janeiro à luz dos megaeventos esportivos, por meio da análise deste processo pela abordagem da Escola de Copenhague. Nesse sentido, nos propomos a identificar na retórica securitizante do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a construção do tráfico de drogas como ameaça existencial à sociedade carioca e como esse discurso buscou legitimidade de uma audiência específica, formada pelos moradores do asfalto, em oposição aos residentes nas favelas, para a adoção de medidas que não teriam sido legitimadas se a violência urbana estivesse permanecido na agenda política, em vez de ter sido elevada à questão de segurança. Ainda, considerando a crescente urbanização da violência armada, com os índices de homicídio superando as taxas de mortos em combates em zonas de guerra deflagrada, nos propomos a entender o processo de securitização da violência urbana no Rio como uma ferramenta política essencial para conferir legitimidade à criação do projeto de pacificação das favelas cariocas nos moldes das operações de estabilização, que com grande frequência vêm sendo reproduzidas mundo afora. Nesse sentido, contextualizamos a decisão política do Governo do Estado do Rio de Janeiro pela securitização da violência urbana em um cenário de busca pela inserção do Rio no mercado das cidades globais, com disputas pela atração de investimentos, turistas, projeção internacional e megaeventos esportivos, uma vez que, para o sucesso do marketing internacional da cidade, foi preciso articular as imagens e percepções, cariocas e internacionais, do Rio de Janeiro como cidade segura, em vez de reduto da violência armada.

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