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Título: PENÍA E STÉRĒSIS: UM PRINCÍPIO NEGATIVO DA GERAÇÃO BIOLÓGICA ENTRE PLATÃO E ARISTÓTELES
Autor: JULIA GUERREIRO DE CASTRO Z NOVAES
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 67732
Catalogação:  26/08/2024 Liberação: 03/09/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67732&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67732&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.67732

Resumo:
O objetivo deste artigo é delinear os papéis de um princípio negativo nos relatos platônico e aristotélico acerca da geração biológica no Banquete e na Física, respectivamente. Em específico, trata-se de, por um lado, analisar o protagonismo da personificação Penía (Pobreza) no discurso de Sócrates acerca dos progenitores de eros e sua relação intrínseca à atividade poiética dos animais erotizados do Banquete de Platão; e, por outro lado, examinar a noção aristotélica de privação como princípio do vir-a-ser de novos entes naturais na Física. Na primeira seção, é discutido como o relato no texto platônico desvia da fisiologia para algo mais existencial: o ímpeto reprodutivo corresponde ao sentir de uma falta ontológica, primeira, que é a mortalidade. Isto independe da consciência racional, uma vez que também animais exercem a atividade poiética. A racionalidade, exercida em distintos níveis (ou degraus), apenas modifica o recurso buscado para sanar a mortalidade. A ênfase do Banquete, no entanto, está na impossibilidade de atingir o verdadeiro télos desse Eros carente. Na segunda seção, é analisado como Aristóteles, por outro lado, ao introduzir uma sistematização bastante hermética, ainda que acene para esse tipo de pothos ou nostalgia mortal por uma eternidade ou divindade inalcançável, não dá ao princípio negativo da geração, a privação, um papel motivacional, seja irracional ou racional, ao ímpeto reprodutivo. É a matéria, enquanto aspecto constitutivo do ente, assim como responsável pela sua perecibilidade e potencialidade, que se descreve de modo mais semelhante à Penía. Contudo, toda a dicção aristotélica se direciona, justamente, para a obtenção do télos na forma.

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