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Título: O DEUS DESIGUAL E A ÉTICA DA FORTUNA: SOBRE O ATEÍSMO DE PRIMO LEVI
Autor: SIMONE GHELLI
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 67210
Catalogação:  04/07/2024 Liberação: 04/07/2024 Idioma(s):  INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67210&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67210&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.HURB.67210

Resumo:
Este ensaio examina o ateísmo de Primo Levi. Primeiramente, reconstruo a reflexão de Levi sobre o acaso em Se Isto É um Homem como núcleo de sua compreensão universalista da experiência concentracionária. Em Levi, a fortuna – uma ressignificação moralizadora do acaso – representa a contingência que decide sobre uma existência humana dramaticamente marcada pela desigualdade fundamental entre os afogados e os salvos. Esse é o pano de fundo filosófico do capítulo “Outubro de 1944”, no qual Levi esboça sua primeira tentativa de antiteodiceia, a partir da qual delineia as bases de sua ética da fortuna. Em segundo lugar, ao estender o escopo cronológico de minha análise até a década de 1980, defino o ateísmo filosófico de Levi em termos de antiteodiceia social. Mostro como a questão da desigualdade, natural e política, constitui a suprema contradição para uma compreensão teísta da Providência, cuja intervenção no mundo humano tende a ampliar as estruturas onto-antropológicas de dominação política. Finalmente, examino o conto de 1971 “Agentes de Negócio” (“Procacciatore d’affari”), no qual Levi esboça a estrutura conceitual de uma ética da fortuna, na qual a escolha do acaso constitui o ato igualitário fundamental para desativar o dispositivo teológico e político do privilégio.

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