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Título: DA CRÍTICA ÀS ONTOLOGIAS PRÁTICAS
Autor: TOBIAS MARCONDE DE CARVALHO GOMES
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 67056
Catalogação:  17/06/2024 Liberação: 19/06/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67056&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67056&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.67056

Resumo:
Este artigo aborda as complexidades e desafios presentes nos discursos sobre as ciências, tanto nas visões relativistas (críticas) quanto nas iluministas (modernistas). Um problema central é o diagnóstico inflacionário da Ciência Moderna como "desencantamento do mundo", fundamentado na ideia weberiana de que a modernidade se destaca pela sua racionalidade instrumental e pela masterização progressiva de tudo. Movimentos contra-hegemônicos críticos muitas vezes adotam uma postura oposta aos "valores científicos", defendendo a subjetificação, corporeidade e emoção como valores não-modernos. No entanto, essa reação está inadvertidamente reforçando os próprios pressupostos modernos ao se contrapor aos métodos racionais ocidentais. A abordagem crítica é problemática por outros dois problemas: ela é denuncista, negando a realidade das ciências modernas em favor de condições ideológicas ou culturais; e é derrotista, ao retratar a modernidade como uma força dominante inescapável. Além disso, a postura relativista tende a simplificar as práticas científicas e a ser corrosiva também com práticas não-modernas, reduzindo a agência de entidades não-humanas a aspectos culturais e simbólicos. O objetivo do artigo é negar a tese do desencantamento do mundo e propor um relato das ciências modernas que vá além da dominação, considerando os efeitos do colonialismo. Exploro o diagnóstico de Bruno Latour sobre a modernidade para reavaliar o papel das ciências, reposicionando o debate em termos de ontologias práticas – desde que se compreenda de outra forma também o papel da metafísica. Assim, é possível evitar uma série de problemas da crítica relativista, ao mesmo tempo que mantemos a realidade do apagamento de saberes promovidos pela modernidade, possibilitando condições de verdade tanto às práticas científicas quanto às práticas não-modernas.

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