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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS AP E REUTERS NO BRASIL: UM FLUXO DE RETROALIMENTAÇÃO DO AGENDAMENTO NA ERA DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS Autor: MARIA ANGELICA DIAS DA CRUZ
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
LEONEL AGUIAR (LEONEL AZEVEDO DE AGUIAR) - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 64142
Catalogação: 28/09/2023 Liberação: 28/09/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64142&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64142&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64142
Resumo:
Título: AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS AP E REUTERS NO BRASIL: UM FLUXO DE RETROALIMENTAÇÃO DO AGENDAMENTO NA ERA DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS Autor: MARIA ANGELICA DIAS DA CRUZ
Nº do Conteudo: 64142
Catalogação: 28/09/2023 Liberação: 28/09/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64142&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64142&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64142
Resumo:
O presente estudo explorou o modo como as agências de notícias globais
Reuters e Associated Press (AP) baseadas no Brasil concebem o novo jornalismo
digital a partir da segunda década do século XXI. Considerando que o público alvo
não é o grande público diretamente, mas seus contratantes, observamos que as redes
sociais e plataformas digitais, ambientes de muitas vozes, influenciam as suas
agendas e modos de produção da notícia em vídeo, além do impacto da
desinformação nas suas rotinas produtivas, em que precisam contar com equipes de
checagens. Partimos dos estudos da Teoria da Agenda, palco em que Maxwell
McCombs (2009), um dos fundadores da tradição de pesquisa sobre o agendamento,
se debruça sobre um poder dos veículos noticiosos de definir a agenda do público,
modelando a opinião pública ao determinarem quais são os assuntos centrais da
atenção pública. Mantendo um foco no jornalismo contemporâneo na esteira do
agendamento, o presente trabalho sustém a hipótese de que há um fluxo de
retroalimentação de pautas entre a mídia e o público, sugerindo o termo on demand,
no cenário do jornalismo digital, que interfere no agendamento one way – enquanto
fluxo unidirecional de influência partindo da grande mídia para o público - na
medida em que, com os ambientes digitais móveis, notadamente no Brasil, o
público e as fontes passam também a pautar os meios de comunicação, e as
Agências não ficam de fora, sendo algumas vezes pautadas pelo público e redes
sociais. Uma enxurrada de conteúdos em vídeos é gerada pela audiência
diariamente, de forma que as rotinas de Reuters e AP contam com novas práticas
de checagens diárias de eventos e mudanças na operacionalização e produção das
notícias, a fim de atenderem seus clientes digitais e os formatos das plataformas
sociais. O trabalho também inclui uma pesquisa bibliográfica remontando uma
linha do tempo das primeiras agências de notícias de grande porte, para observar as
mudanças tanto na linguagem jornalística como nas formas de distribuição e
operacionalização na medida do desenvolvimento tecnológico. Um olhar que vem
desde as entregas de notícias e cotações acionárias à imprensa e casas de finanças,
através dos pombos-correios e do telégrafo de 1850, ao sistema de distribuição das
notícias da era móvel. O jornalismo digital possibilitou as crescentes coproduções
com mediadores públicos, não deixando de destacar as interpelações da audiência
e fontes nos processos de produção das notícias junto aos jornalistas profissionais.
O panorama das redes digitais – que carrega a desinformação e propicia a reunião
de novas vozes, interferindo nas agendas dos meios de comunicação – traz efeitos
de uma mudança no fluxo de influências que se dá também do público para a mídia,
efeito perceptível nas duas agências que eventualmente selecionam o que vai virar
notícia a partir da sugestão de histórias provenientes não dos canais oficiais da
imprensa. A fim de atenderem às expectativas das plataformas digitais e de seus
clientes digitais, verificamos que AP e Reuters no Brasil adaptam os seus conteúdos
em vídeo, editados a partir das matérias originais distribuídas aos clientes, para uma
versão mais enxuta e atraente, sem abrir mão da credibilidade, temporalidade e
precisão.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |