O desinteresse dos estudantes da educação básica com a Geografia, observado durante minha vivência no Programa de Iniciação à Docência (PIBID), foi o ponto de partida para esta pesquisa que buscou analisar como funcionam as metodologias utilizadas pela Educação Geográfica, distinguindo-as entre as metodologias ativas, que inovam colocando o estudante no centro do processo de ensino aprendizagem, e as metodologias tradicionais, preponderante entre os discentes, cujas características mais comuns são os vastos conteúdos e o professor sendo a figura central para se adquirir o conhecimento. Adotando como referência algumas publicações sobre metodologias de ensino de Geografia, investigou-se as seguintes práticas: o recurso das geotecnologias, o uso do telefone celular em sala, o uso de jogos didáticos, o desenvolvimento de maquetes, a aplicação das metodologias da aprendizagem baseada em problemas e do trabalho de campo. Tomamos estas metodologias como exemplos de metodologias de ensino que poderíamos considerar inovadoras. Para tal buscamos identificar seus êxitos, falhas e nomeá-las como inovadoras ou tradicionais. Acreditamos que com recurso a metodologias diversas, será possível oferecer uma educação geográfica realmente inovadora, a qual conceda aos estudantes aprimorar domínios e criticidades sobre as relações socioespaciais e não mais apenas uma decoreba de conteúdos.