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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: UM MAR DE SILÊNCIOS: RELAÇÕES INTERNACIONAIS E A POLÍTICA DA ESCRAVIDÃO NO ATLÂNTICO DO SÉCULO XIX Autor: GUSTAVO ALVIM DE GOES BEZERRA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
ROBERTO VILCHEZ YAMATO - ORIENTADOR
JAMES MATTHEW DAVIES - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 59765
Catalogação: 27/06/2022 Liberação: 21/06/2024 Idioma(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59765&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59765&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59765
Resumo:
Título: UM MAR DE SILÊNCIOS: RELAÇÕES INTERNACIONAIS E A POLÍTICA DA ESCRAVIDÃO NO ATLÂNTICO DO SÉCULO XIX Autor: GUSTAVO ALVIM DE GOES BEZERRA
JAMES MATTHEW DAVIES - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 59765
Catalogação: 27/06/2022 Liberação: 21/06/2024 Idioma(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59765&idi=1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59765&idi=2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59765
Resumo:
Essa tese propõe um engajamento com as Relações Internacionais pela perspectiva da
escravidão atlântica do século XIX ao analisar arquivos brasileiros e estadunidenses
daquele centênio. O argumento desenvolvido nas próximas páginas é centrado na
possibilidade de articular formas de pertencimento que não sejam definidas em termos
espaciais. O desenvolvimento de um pensamento político que tenha como premissa a
escravidão atlântica do século XIX é uma forma de focar no fenômeno político sem
condicioná-lo ao espaço estatal. Essa ênfase na política, ao invés de na espacialidade,
permite considerar outras formas de pertencimento para além de cidadania,
consequentemente, a delimitação de espaço não como ponto de partida, mas como
consequência. Nesta tese, eu desenvolvo essas formas de pertencimento e essa forma
de espacialidade por meio de uma discussão sobre o conceito de Império.Ao perceber
a escravidão como um Império atlântico, o papel dos Estados deixa de ser a força
criadora desse fenômeno social e passa a ser o de administrador burocrático de uma
dimensão política que inclui a diferença ao invés de negá-la. O argumento da tese é
construído ao longo de seis capítulos (o primeiro sendo a Introdução). O capítulo 2
apresenta a insuficiência conceitual da disciplina, dependente da ideia abstrata de
cidadania, para dar conta da escravidão. Esse sistema violento de exploração do
trabalho é disciplinarmente incompreensível, seja como um projeto – de manter a
diferença dentro das fronteiras – seja como lente para fazer sentido da população
escravizada propriamente. Esse desafio para o arcabouço teórico disciplinar é a
fundação na qual, a partir do terceiro capítulo, o argumento conceitual é construído
pela leitura historiográfica e de arquivos sobre a escravidão. No capítulo 3 eu abordo
as bibliografias sobre escravidão que lidam com as pessoas escravizadas como trabalho
e a que caracteriza escravidão pela sua vida social de forma a construir um retrato mais
preciso dessas pessoas. No capítulo 4, o foco é direcionado para o outro grupo de
pessoas: os cidadãos. Homens brancos dos EUA e do Brasil que ativamente
mantiveram a escravidão e suas articulações nos seus imaginários do Atlântico. O
capítulo 5 aborda as antinomias do liberalismo ao considerar como ele foi dependente
da escravidão ao mesmo tempo em que invisibilizou a escravidão pelas lentes que usa
para ler o século XIX. No capítulo 6 eu desenvolvo por completo o conceito de Império
como uma forma de interpretar uma dimensão política que está sobre os Estados – sem
os negar – e cuja política impacta diretamente na vida dos cidadãos e não-cidadãos
incorporados nos seus domínios.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |