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Título: UM MUNDO DE APLICATIVOS?: ALGORITMOS E A GOVERNANÇA DA (IN)SEGURANÇA NO SUL GLOBAL
Autor: LUISA CRUZ LOBATO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ANNA GUDRUN CHRISTINA LEANDER - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 57227
Catalogação:  31/01/2022 Liberação: 25/01/2023 Idioma(s):  INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57227&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57227&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57227

Resumo:
Esse trabalho olha para como os aplicativos enactam a insegurança no/do Sul Global, de modo a compreender a mediação algorítmica da governança da segurança. Aplicativos são manifestações computacionais cujo poder reside em sua proximidade com o usuário final e em seu suposto papel democratizante e empoderante. Ao mesmo tempo, no entanto, esses apps estão embutidos e replicam uma geopolítica do conhecimentocomplicada que não pode ser entendida pelo que caracterizo como formas não monstruosas de teorização de RI, que, intencionalmente ou não, re-enactam a contenção da autoridade dentro das categorias do indivíduo, do estado e do sistema internacional. Em contraste, formas monstruosas de teorização, como aquelas que tentam explicar a política dos artefatos (digitais) e da sociomaterialidade, perturbam as fronteiras disciplinares, suas suposições e representações da política, a fim de expandir e estender o que é compreendido como política e autoridade. Ao engajar-se com uma compreensão da política de ambas na governança de segurança, esta tese argumenta que os aplicativos adicionam camadas de complicação ao nosso entendimento de governança, das quais lidarei com três: simplificação, formalismo e objetividade. Em um segundo impulso argumentativo, a tese sustenta que essas três camadas também são lógicas de computação que dão forma à autoridade de um aplicativo, mas não sem serem significativamente transformadas e reaproveitadas na prática. Na medida em que os aplicativos incorporam de forma decisiva contos sobre políticas democráticas e geopolíticas desiguais do conhecimento, cabe reconhecer que as questões práticas relativas ao seu trabalho de governança atravessam o Sul Global, entendido tanto como uma categoria de pensamento sobre os emaranhados pós-coloniais e as interações atravessadas pelas tecnologias digitais, como um marcador de hierarquias de conhecimento. Esta tese, portanto, fornece uma explicação alternativa para as interações de poder e autoridade que compõem a política de segurança (do Sul) global. Com isso, afasta-se da teorização abstrata para olhar para a governança computacional no chão, ou seja, nos contextos sociopolíticos em que opera, é concebida, criada e adaptada. Ao fazer isso, engaja-se em uma filosofia empírica baseada no uso de métodos etnográficos e no uso antropofágico de conceitos desenvolvidos por estudiosos de RI, filósofos da tecnologia, estudiosos de política digital e STS, e filósofos e sociólogos que pensando poder e desigualdade. O trabalho de campo foi realizado entre 2018 e 2021 com três aplicativos de segurança: Fogo Cruzado, EagleView 2.0, e UN SanctionsApp, e se compõe de uma colagem de métodos, que vão desde observações participantes, entrevistas, walkthroughs em aplicativos e pesquisa bibliográfica. Essa combinação confusa de métodos, objetos e lugares não pode ser vista como desvinculada do impulso conceitual mais amplo da tese, ou seja, mostrar que é na e por meio da autoridade dos aplicativos na governança no/do Sul Global, que podemos começar a abraçar os monstros que têm assustado a política de segurança por tanto tempo. E, ao o fazermos, seremos finalmente capazes de abrir o estudo da autoridade para suas manifestações processuais, transversais e múltiplas, por meio da computação, esta mesma entendida como um conjunto de práticas situadas, adaptáveis e contextuais, que tanto reproduzem como complicam hierarquias de poder e conhecimento.

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