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Título: MARX NO ANTROPOCENO: METABOLISMO, MAQUINARIA E ALIENAÇÃO
Autor: RAFAEL MOSCARDI PEDROSO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  PAULA ORRICO SANDRIN - ORIENTADOR
JAMES MATTHEW DAVIES - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 53716
Catalogação:  15/07/2021 Liberação: 15/07/2021 Idioma(s):  INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53716&idi=1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53716&idi=2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53716

Resumo:
O Antropoceno, enquanto o reconhecimento do impacto da atividade humana no planeta, tem sido um ponto crucial e transdisciplinar de debate. Esta dissertação intervém na teorização sobre o Antropoceno nas Relações Internacionais (RI), defendendo a importância de incluir uma crítica à produção nesses esforços. Entender a produção como uma determinação histórica central para compreender nossa situação atual e posicionar o trabalho e a tecnologia como tópicos cruciais é um movimento teórico e político importante porque constrói um terreno comum entre lutas ambientais e trabalhistas. Em primeiro lugar, esclarecemos a conexão entre o Antropoceno e a produção, argumentando como negligenciá-la prejudica o caráter crítico de certas abordagens em RI. Essa afirmação é feita por meio de um diálogo com o conceito de metabolismo desenvolvido na Ecologia Marxista, enfatizando o trabalho como atividade metabólica, ou seja, uma forma de relacionamento socialmente mediada com a natureza. Em segundo lugar, destacamos como essas interações com a natureza não são apenas sempre parciais, mas mediadas por ferramentas, máquinas e outros aparelhos. Opondo concepções de tecnologia como expressão de certas ideias de matéria, optando por ver a maquinaria como uma conurbação de fluxos que condensa divisões sociais mutantes do trabalho e cuja materialidade, desde a Revolução Industrial, se baseia sobretudo em como eles dividem e gerenciam energia e informação. Olhar para essa divisão permite uma narração sintética da trajetória tecnológica em que o Antropoceno emerge e o projeta como um regime de informação e energia. Por último, analisamos a hipótese do comunismo como gestão coletiva da alienação. A alienação aparece não como alienação de um potencial criativo que compartilhamos com a natureza, mas como a capacidade ambivalente do ser humano e da natureza de criarem coisas das quais perdemos o controle e que podem vir a nos determinar, mudando o significado tanto do humano quanto da natureza. Enquanto o capitalismo é um modo específico de alienação baseado na produção de valor que gera determinações específicas, o comunismo aparece como a reconstrução experimental coletiva de nossa organização social de produção, uma tarefa inacabável que implica uma mudança na forma como o humano e a natureza são determinados pela produção.

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