Com a recente redução nos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, a principal fonte de geração do Brasil ficou prejudicada. Com isso, para suprir a demanda, foram introduzidas gradativamente usinas termelétricas no Sistema Interligado Nacional. Essas usinas possuem um alto custo de geração de energia, além de apresentarem uma baixa eficiência. Diante desse cenário, o incentivo a geração distribuída de energia aparece como uma boa estratégia de aumento da oferta de energia interna e confiabilidade do sistema. A cogeração é uma forma de geração distribuída com um bom aproveitamento energético. Esse tipo de geração confere a produção simultânea de duas ou mais formas de energia através de um único combustível. Devido à boa infraestrutura de transporte e distribuição, boa capacidade de oferta e combustão menos poluente, o gás natural se apresenta como um ótimo combustível para ter o consumo incentivado junto à cogeração. No entanto para a disseminação da cogeração não basta ser uma boa solução para os problemas do setor elétrico, ela deve apresentar ganhos em economia para os investidores. Pretende-se com esse trabalho analisar a viabilidade econômica da cogeração em um empreendimento hipotético na cidade do Rio de Janeiro.