De acordo com a OMS, a não adesão ao tratamento por pessoas portadoras de doenças crônicas virou uma questão de saúde pública. Partindo dessa premissa, o presente trabalho busca apresentar uma prática narrativa chamada A Despensa da Vida que pode contribuir na aderência ao tratamento por parte do doente crônico. Essa metodologia está apoiada na epistemologia construcionista e na terapia narrativa. Através das técnicas de Externalização e Perguntas de influência Relativa, o objetivo da metodologia é minimizar os efeitos da doença para o paciente e sua família. Dessa forma, ajuda os sujeitos a ampliarem seus entendimentos, organizarem seus recursos pessoais e se enxergarem como separados e maiores que seus próprios problemas. Essa nova forma de entender a própria história contribui para a melhoria da adesão aos tratamentos.