Os mitos podem ser considerados como representações simbólicas de inúmeros aspectos da vida humana. Este trabalho visa analisar uma dessas simbolizações através do mito de Orestes, eternizado na tragédia grega Oréstia, escrita pelo dramaturgo Ésquilo. O objetivo deste trabalho é discutir o modo como a Oréstia dramatiza determinados aspectos da psique humana, tendo como referencial teórico a psicologia junguiana. Este trabalho busca inicialmente a presença dos mitos na humanidade e sua contribuição para a psicologia, para então dar um panorama do Oréstia e posteriormente analisa-la psicologicamente. Também traça-se um paralelo com a analise terapêutica, buscando a representação do analista e os estágios obscuros do processo psíquico. Através de uma revisão bibliográfica, abordo a relação destes fenômenos com os símbolos vistos na jornada de Orestes, notória ate os dias atuais.