Consideremos um sistema de função de transferência:
1)
Para w=0; H(jw)=kë0° módulo k; fase 0° .
Para w=¥
; H(jw) ®
2)
A curva intercepta o eixo real na frequência wx, na qual a função de transferência apresenta parte imaginária nula.
Cada termo da forma (1+jwT) no denominador contribui
com uma variação angular de 0°
a -90° (sentido
horário) à medida que a frequência varia de 0 a ¥
.
Um termo quadrático contribui com -180°
.
3) Pólo na origem:
O termo jw contribui com –90°
para a fase total de H(jw) em todas as frequências.
(assíntota)
tende a ¥ assintoticamente
a uma reta vertical que intercepta o
semi-eixo real negativo a uma distância V
da origem.
Se H(s) tiver zeros, eles contribuem da mesma forma que os pólos, apenas observando-se que as variações angulares serão agora positivas.
O diagrama polar pode ser obtido através da
configuração de pólos e zeros, conforme mostrado a
seguir:
X: polos
0: zeros
Para s= jw= 0+ , a fase de cada fator
é zero, exceto o pólo na origem.
Para s= jw = ¥
, a fase de cada fator é 90°
. Como se tem três pólos e um zero:
90°
- ( 90° +90°
+ 90° )=180°
.
Neste exemplo, a contribuição angular
de aumenta
mais rapidamente que a contribuição angular dos (outros)
pólos na região de baixas frequências. Para altas frequências,
a contribuição angular dos pólos aumenta mais rapidamente.
Com isto, o diagrama polar não será tão simples. O
traçado exato pode ser determinado calculando-se H(jw) para várias
frequências.