É uma parasitose vaginal causada pelo protozoário Trichonas vaginalis, que representa cerca de 20% das infecções. No homem, a doença é geralmente assintomática, autolimitada ou mais branda ; contudo, se isso não ocorrer, pode haver, a longo prazo, lesão testicular e consequenciar a esteriliedade.
Os principais sintomas são
o corrimento vaginal amarelado com ardor ativo e e a coceira.
Contágio
A Tricomoníase é transmitida
por três maneiras. A primeira é pela relação
sexual. A segunda é pelo contato direto com peças íntimas
infectadas pelo protozoário, como por exemplo, roupas de uso pessoal
que estiveram em contato com a secreção dos portadores da
doença (calcinhas, bermudas, calças...). E a treceira
é pelo contágio vertical, ou seja, da mãe para o filho
(ocorre na hora do parto, onde o recém-nascido entra em contato
direto com as secreções vaginais da mãe), sendo de
5% a 10% a taxa de isolamento.
Conseqüências
Não foram encontrados indícios
de doenças provenientes da Tricomoníase.
Tratamento
Como nas outras dsts, o tratamento da Tricomoníase é feito com os portadores e seus parceiros ( para que não haja reinfecção ), com o uso de antibióticos ( Tinidazol, Metrodazol) e, na mulher, local ( Acidificação do meio vaginal, Metronidazol ). Ambos (oral ou local ) devem ser feitos ao mesmo tempo.