Seja novamente o exemplo (1) da 1a
seção:
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(37)
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Ora,
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(38)
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É claro que este sistema não é (completamente) controlável. O sub - espaço controlável tem dimensão 1 e o sub - espaço incontrolável, também.
Vamos achar uma transformação de estado que decomponha o sistema em 2 sub-sistemas, um controlável e o outro incontrolável. Ora, de (38) é claro que uma base para o sub - espaço controlável é
Vejamos quem é o sub - espaço incontrolável.
Sabemos que o sub - espaço incontrolável
é .
De (38),
Então,
Vamos agora achar as equações
de estado transformadas de acordo com
= Q.x.
Ora,
Então o sistema é
Então o sistema é representável
pelo seguinte diagrama de blocos:
Repare-se que o 2o sub-sistema
está "solto", i.e, não é afetado pelo controle e,
por isto mesmo, é incontrolável. Este fato estava camuflado
nas equações de estado (37). Com a decomposição
operada pela transformação de estado, ele fica claro.
Recorda-se agora que a função de transferência de um sistema é a relação entre as transformadas de Laplace da resposta (y) e do controle (u).
Ora, do diagrama de blocos acima, é claro que o 2o sub-sistema não contribui para a função de transferência. Vamos conferir isto, calculando a função de transferência na representação de estado original:
Então, efetivamente, o "modo incontrolável" (s=-3) "dançou" na função de transferência. Esta só tem o "modo controlável" s=-1, como era de se esperar.
(Lembra-se ainda que a função de transferência é invariante sob transformação de estado).