A figura 6.2 mostra 3 versões de amplificador classe A, que apresentam niveis distintos de eficiência e praticidade.
Para se obter máxima potência na carga é necessário que:
1. a excursão do sinal de saída seja máxima
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[eq. 6.1]
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2. a impedância de saída do amplificador seja igual à da carga (teorema da máxima transferência de potência)
supondo
[eq. 6.2]
Nestas condições:
[eq. 6.3]
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[eq. 6.4]
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Este valor, apesar de baixo, só é obtido com acentuada distorção. Verifica-se portanto que este circuito não tem utilidade prática.
O circuito auxiliar formado por R-Q3-Q2 atua como fonte de corrente constante, sendo conhecido como “circuito espelho de corrente” (ver Sedra 6.4). Se as junções do diodo e base-emissor forem idênticas, a corrente de coletor será uma cópia (espelho) da corrente no diodo, que pode ser ajustada via R. Esta condição pode ser facilmente obtida num circuito integrado.
Como funciona:
Com sinal aplicado na base de Q1, a variação de corrente no emissor flue pela carga, pois a corrente em Q2 é constante e VCE1 excursiona entre +VCC e – VCC.
[eq. 6.5]
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[eq. 6.6]
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O rendimento deste circuito é razoável mas sua grande vantagem está na possibilidade de ser fabricado como um circuito integrado para potências até 1W.
resistências dos enrolamentos primário e secundário são nulas, n=NP/NS=1.
Para excursão máxima simétrica:
ICQ = VCC/RL [n = 1]
[eq. 6.7]
[eq. 6.8]
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[eq. 6.9]
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Destes, é o mais eficiente mas também o mais volumoso, pesado e caro.