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Título: CLÁSSICOS SÃO ATEMPORAIS: O ESTUDO E REVISITAÇÃO DOS CONCEITOS GEOGRÁFICOS DE TERROIR E GÊNERO DE VIDA, PARA ALÉM DAS AULAS DE HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO. O USO E CONCEPÇÃO PRESENTES ENQUANTO COMPONENTES CRUCIAIS PARA A CERTIFICAÇÃO DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA DO CAMPO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Autor: DEMETRIOS SARANTAKOS
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  RODRIGO PENNA FIRME PEDROSA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 52924
Catalogação:  26/05/2021 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52924@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52924@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52924

Resumo:
O crescente campo da propriedade intelectual é uma fonte de conhecimento muito interessante para a geografia. As patentes, marcas, indicações geográficas são temáticas que permitem análises espaciais sobre a (re)organização do espaço produtivo, a geopolítica, as revoluções técnico-teóricas de nosso tempo. Na própria norma, encontramos as escalaridades e princípios de proteção dos inventos. Observando mais detalhadamente este rico campo, os certificados de indicações geográficas trazem consigo conceitos clássicos da geografia. Se, outrora cristalizados em nossa ciência, encontram-se revitalizados no campo da P.I., sendo cruciais para a obtenção destes certificados e para (re)dinamizar as produções tradicionais, como a vitivinícola. Os apreciadores e entusiastas dos vinhos são familiarizados com o vocábulo “terroir”, conceito geográfico medieval revivido pela normatização da indicação geográfica. Nos emprestando da tríade fato-valornorma de Miguel Reale (2002, 2003), percebemos como normas criam fatos e valores que, reverberarão nas ciências também, e vice-versa, denotando uma retroalimentação nesta tríade jurídica. Num pensamento embebido em Ferdinand Braudel (1958), se, os passados formam o presente, a atualidade permite que entendamos os passados, pela apreciação de reminiscências, permanecias, rugosidades e hibridizações. O mesmo é valido para a ciência, para nossos conceitos, não só adjetivos geográficos como também as ferramentas e a metodologia de análise e de entendimento dos fatores que garantem a unicidade e qualidade de uma produção específica. Feitas estas ponderações, este presente trabalho se ocupará da leitura geográfica da tríade de Reale, mais especificamente das normas que regem a indicação geográfica, entendendo a importância atual do terroir. Num segundo momento, mergulharemos no conceito de terroir, revisitando os séculos XVI, XVII e XVIII, onde, entendendo as temporalidades e suas cargas de passado, procuraremos apresentar as definições do conceito e, como elas modificaram a percepção espacial, da relação entre ser humano e ambiente, do imaginário e das representações ao longo destes séculos, que culminariam com a concepção hoje observável do terroir. Nesta viagem, teremos guias como Montaigne, Montesquieu, Rousseau que, não somente discorreram sobre o terroir, deram importantes contribuições para o conceito. Ao revisitar o terroir, demonstraremos os elos entre este tesouro conceitual e outro, que também anda bem esquecido na geografia, o cristalizado gênero de vida (1911). Pelo presente, dialogando com outros campos, como o direito, observamos o vigor de nossa ciência e de nossos clássicos que, na nossa humilde visão, são bem vanguardistas.

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