XINFORMAÇÕES SOBRE DIREITOS AUTORAIS
As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.
A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.
A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.
A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.
A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.
A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.
A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital
Título: MÍDIA DIGITAL E GEOPOLÍTICA DA NUVEM: SOBERANIA EM MEIO ÀS VIRTUALIDADES DA COMPUTAÇÃO MODERNA Autor: RAFAEL FELGUEIRAS ROLO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 51848
Catalogação: 15/03/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51848@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51848@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51848
Resumo:
Título: MÍDIA DIGITAL E GEOPOLÍTICA DA NUVEM: SOBERANIA EM MEIO ÀS VIRTUALIDADES DA COMPUTAÇÃO MODERNA Autor: RAFAEL FELGUEIRAS ROLO
Nº do Conteudo: 51848
Catalogação: 15/03/2021 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51848@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=51848@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51848
Resumo:
A presente tese problematiza o papel da mídia digital na (con)formação da
geopolítica contemporânea, em especial sobre os conceitos de soberania e
emancipação. Entendida como estrutura nômica, a mídia digital opera na condição
de agente de repartição do espaço e regulação dos fluxos de forças, matéria, forma
e informação. Computação e Internet são responsáveis pelo desenho e conformação
tanto do espaço físico da terra, como do espaço virtual da rede, a chamada nuvem.
Um materialismo radical opera entre a desintegração do analógico no digital,
passando pela axiomática maquínica dos protocolos, até chegar à sobrecodificação
semântica da plataforma, na qual o denominado nomos da nuvem toma sua forma
mais aparente. Esse nomos desenha uma geometria não-euclidiana (fractal),
desafiadora da lógica causal e é pressuposto das novas dimensões de World-design.
Nele, o arquivo deixa de simplesmente funcionar como mera representação do
mundo, pois o próprio mundo se torna arquivo-Mundo. Os níveis ontológico e
epistemológico passam a ser condicionados pela dimensão política. A mídia digital
tece um diagrama que estabelece novos regimes de visibilidade (interface,
expressão) e de enunciação (endereçamento, conteúdo), perante o qual, para ser ou
saber no âmbito da Computação em geral e da Internet em especial, é exigida a
submissão às idiossincrasias do a priori técnico-tecnológico à disposição. Um novo
agenciamento de corpos e de signos é implicado. A nova mídia desintegra as
fronteiras subjetivas e objetivas associadas à soberania, concebida tradicionalmente
como um atributo do Estado-nação, instituindo outra topologia/topografia de corpos
e agências em seu lugar. Com a nova era midiática, portanto, tanto o território se
desdobra em uma dimensão hiperbólica, com a possível sobreposição de diversas
soberanias sobre uma específica transmissão ou circuito, como o substrato sobre o
qual o poder pode exercer e ser exercido deixa de ser humano e, ademais, deixa
de pressupor uma subjetividade para ser exercido de facto. Coloca-se o problema
a respeito de como definir uma tal condição soberana no contexto da nova era
midiática e da derrocada do modelo westfaliano de Estado-nação. Aliado à
questão relativa à soberania, questiona-se como estabelecer a (dia)gramática das
lutas emancipatórias nesse contexto. A partir do anúncio de eventos recentes,
propõe-se que a nova era midiática é fincada sobre duas passagens, quais sejam, a
passagem do analógico para o digital e a passagem do a-significante dos bits para a
semântica dos regimes de interface e endereçamento. Essas duas passagens se
consumam no conceito de plataforma, entendida como diagrama rígido no qual uma
assimetria bem característica é estabelecida entre sistema e usuário. Segundo essa
relação assimétrica, o usuário não pode acessar o arkanum do código-fonte, ou
melhor, as entranhas do sistema são protegidas da ação de um usuário qualquer.
Com o reconhecimento dessa relação, é propriamente possível a análise dos
conceitos de soberania e emancipação. Enquanto a soberana é entendida a priori
como a condição daquele (humano ou não) capaz de agenciar as potências do
código fonte em uma determinada relação com o sistema, a emancipação no âmbito
da atual era midiática perpassa necessariamente por uma reivindicação dessa
soberania.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |