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Título: HABILIDADES LINGUÍSTICAS NO QUADRO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: CUSTO DE PROCESSAMENTO E INTERFACE GRAMÁTICA-PRAGMÁTICA
Autor: VANESSA GOUVEIA RIBEIRO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  LETICIA MARIA SICURO CORREA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 48132
Catalogação:  18/05/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48132@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48132@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48132

Resumo:
Neste estudo investigam-se as habilidades linguísticas de indivíduos incluídos no chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA) e as dificuldades de linguagem observadas nesse quadro. A análise de problemas de linguagem no autismo, com dados do Português Brasileiro (PB), sob uma perspectiva que articula Teoria Linguística, em seus pressupostos minimalistas, com a pesquisa psicolinguística, motivou esta pesquisa. O trabalho aqui conduzido teve como objetivos verificar em que medida estruturas de alto custo, que apresentam dificuldades no Transtorno no Desenvolvimento da linguagem (TDL) acarretam dificuldades nesse quadro e, em particular, se os problemas apresentados na linguagem desses indivíduos podem estar situados na interface gramáticapragmática. Um estudo preliminar foi conduzido com jovens com diagnóstico de TEA com idade entre 16 e 21 anos – com graus de desenvolvimento intelectual e capacidade de comunicação variados e que podem ser situados nos níveis 2 e 3 de gravidade no espectro autista (DSM 5) – e um segundo um grupo de mesma média de idade também com diagnóstico de TEA, mas homogêneo, no que diz respeito ao graus de desenvolvimento intelectual e capacidade de comunicação, podendo ser situado no nível 1 do TEA. Os grupos foram submetidos a testes de compreensão do Módulo 1 da bateria MABILIN (Módulos de Avaliação de Habilidades Linguísticas) desenvolvido no Laboratório Psicolinguística e Aquisição da Linguagem (LAPAL/PUC-Rio). Trata-se de um teste de identificação de imagens associadas a estruturas que demandam alto custo de processamento, tais como passivas, relativas e interrogativas QU e QU+N. Os resultados obtidos apontam desempenho sugestivo de comprometimentos na linguagem no primeiro grupo, nas estruturas consideradas mais custosas, como passivas reversíveis e relativas/interrogativas de objeto, como também dificuldades em estruturas de menor custo, como relativas e interrogativas de sujeito. O segundo grupo TEA não apresentou dificuldades fora do esperado nodesenvolvimento típico. A continuidade da pesquisa foi feita com crianças autistas, com idade entre 7 e 13 anos, com grau de desenvolvimento intelectual e capacidade de comunicação compatíveis com o nível 1 de gravidade no espectro (DSM 5), com necessidade de apoio, e um grupo controle com desenvolvimento típico de linguagem. Todos os participantes (TEA e Controle) foram submetidos ao primeiro módulo do MABILIN. Os resultados da avaliação indicam pior desempenho do grupo TEA comparado ao grupo controle, embora não sejam sugestivos de comprometimento de linguagem no domínio da sintaxe. Para a interface gramática-pragmática foram concebidos cinco experimentos de compreensão de sentenças e/ou pequenos segmentos discursivos, incluindo uma tarefa interativa que também visou avaliar Teoria da Mente. Os testes focalizaram o reconhecimento/acesso de traços formais de elementos de categorias funcionais que interagem com sistemas intencionais da cognição mais ampla e codificam na língua a referência a entidades e eventos, constituindo uma interface entre gramática e pragmática: modo, aspecto e definitude. Questões pertinentes à ambiguidade na referência pronominal em posição de sujeito, e à interpretação de reflexivos e pronominais acusativos foram particularmente investigadas. O grupo TEA teve desempenho abaixo do grupo controle, no conjunto das tarefas, e se diferencia do grupo controle particularmente na compreensão de modo, de reflexivos e pronominais acusativos.

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