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A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
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Coleção Digital
Título: EFEITO DO QUEROSENE NAS PROPRIEDADES INTERFACIAIS E NA ESTABILIDADE DA EMULSÃO DE UM ÓLEO PESADO BRASILEIRO Autor: LINA MERCEDES DAZA BARRANCO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):
AURORA PEREZ GRAMATGES - ORIENTADOR
ANGELA CAMILA PINTO DUNCKE - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 64186
Catalogação: 02/10/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64186@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64186@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64186
Resumo:
Título: EFEITO DO QUEROSENE NAS PROPRIEDADES INTERFACIAIS E NA ESTABILIDADE DA EMULSÃO DE UM ÓLEO PESADO BRASILEIRO Autor: LINA MERCEDES DAZA BARRANCO
ANGELA CAMILA PINTO DUNCKE - COORIENTADOR
Nº do Conteudo: 64186
Catalogação: 02/10/2023 Idioma(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Natureza: PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota: Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64186@1
Referência [en]: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64186@2
Referência DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64186
Resumo:
A alta viscosidade dos óleos pesados e o elevado teor de asfaltenos contribuem para
a formação de emulsões água-em-óleo (A/O) altamente estáveis, dificultando a separação
óleo/água e aumentando os custos de produção e transporte. Para reduzir a viscosidade,
técnicas de diluição são comuns com solventes simples. Portanto, pouca pesquisa foi
realizada sobre o impacto dos compostos aromáticos nas propriedades interfaciais e na
estabilidade das emulsões, de solventes complexos, como o querosene. Neste estudo,
investigou-se o efeito da segregação dos compostos aromáticos do querosene nas
propriedades bulk e interfaciais e na estabilidade dos asfaltenos e das emulsões A/O. Além
disso, foram analisadas as correlações desses efeitos com a desemulsificação química.
Inicialmente, foram avaliadas as propriedades interfaciais de frações de surfactantes
naturais, extraídas de um óleo pesado brasileiro, em relação à sua capacidade de estabilizar
emulsões água-querosene. Os resultados indicaram que a estabilidade dessas emulsões
decorre do efeito sinérgico entre as resinas e os asfaltenos, resultando na formação de
filmes interfaciais mais flexíveis, que evitam ou retardam a coalescência das gotas.
Entretanto, quando o querosene foi utilizado como diluente do óleo pesado (HO) na fase
oleosa, observou-se a floculação e precipitação dos asfaltenos. Esses resultados foram
correlacionados com a composição química de dois tipos de querosene: um composto
apenas por saturados (KeS) e outro contendo 30 por cento massa de compostos aromáticos (KeSA).
Verificou-se que a composição química dos querosenes afeta a estabilidade coloidal dos
asfaltenos, a estabilidade da emulsão e as propriedades interfaciais. KeSA apresentou maior
solubilização e dispersão dos asfaltenos em comparação ao KeS. Além disso, a
viscoelasticidade interfacial diminuiu quando o teor de querosene foi maior ou igual a 30 por cento massa,
indicando a formação de filmes interfaciais menos rígidos. Porém, o módulo de
elasticidade nos sistemas contendo KeSA aumentou gradualmente com o tempo, sugerindo
uma melhor solubilidade dos asfaltenos e uma adsorção controlada pela difusão facilitada
na interface. A concentração de aromáticos do solvente (KeSA) mantém a estabilidade do
filme interfacial durante a diluição de HO, compensando assim a perda de asfaltenos com
o aumento do teor de querosene na fase óleo. Os resultados também destacaram o papel
crucial da aromaticidade do querosene na quebra das emulsões A/O contendo 20 por cento massa
de Ke na fase oleosa. Diferentes desemulsificantes químicos, comumente utilizados como
bases para desemulsificantes comerciais, bem como compostos modelo, foram testados.
KeSA apresentou maior robustez e resistência à quebra das emulsões. Esse efeito decorre
da segregação interfacial dos compostos aromáticos do querosene. Esses resultados
enfatizam a importância da composição química do querosene quando é usado na diluição
de óleos pesados, o qual tem efeito significativo na estabilidade e quebra das emulsões
A/O.
Descrição | Arquivo |
NA ÍNTEGRA |