$$\newcommand{\bra}[1]{\left<#1\right|}\newcommand{\ket}[1]{\left|#1\right>}\newcommand{\bk}[2]{\left<#1\middle|#2\right>}\newcommand{\bke}[3]{\left<#1\middle|#2\middle|#3\right>}$$
X
INFORMAÇÕES SOBRE DIREITOS AUTORAIS


As obras disponibilizadas nesta Biblioteca Digital foram publicadas sob expressa autorização dos respectivos autores, em conformidade com a Lei 9610/98.

A consulta aos textos, permitida por seus respectivos autores, é livre, bem como a impressão de trechos ou de um exemplar completo exclusivamente para uso próprio. Não são permitidas a impressão e a reprodução de obras completas com qualquer outra finalidade que não o uso próprio de quem imprime.

A reprodução de pequenos trechos, na forma de citações em trabalhos de terceiros que não o próprio autor do texto consultado,é permitida, na medida justificada para a compreeensão da citação e mediante a informação, junto à citação, do nome do autor do texto original, bem como da fonte da pesquisa.

A violação de direitos autorais é passível de sanções civis e penais.
Coleção Digital

Avançada


Estatísticas | Formato DC |



Título: GRAMATICALIZAÇÃO DE CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS EM PORTUGUÊS: EM BUSCA DA MOTIVAÇÃO CONCEPTUAL DO PROCESSO
Autor: ANA PAULA ANTUNES ROCHA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ENEIDA DO REGO MONTEIRO BOMFIM - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 9754
Catalogação:  09/04/2007 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9754@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9754@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9754

Resumo:
Este trabalho trata da motivação conceptual que levou os itens mas, porém, contudo, todavia, entretanto e no entanto, considerados pela maioria das gramáticas do português como conjunções adversativas, a passarem por um processo de gramaticalização. Apesar de ser discutível a classificação dos referidos itens como conjunções adversativas - já que, com exceção de mas, os demais não têm um comportamento sintático típico de conjunções -, considera-se o fato de que todos, de alguma forma, se tornaram mais gramaticais desde suas origens medievais até hoje. O processo de gramaticalização é entendido, então, como aquele em que tanto itens lexicais e construções formam-se em certos contextos lingüísticos para exercer funções gramaticais quanto itens gramaticais desenvolvem novas funções gramaticais (HOPPER & TRAUGOTT, 2003). O enfoque do trabalho está na busca dos elementos conceptuais que possam ter motivado o processo. Trabalhos como o de Barreto (1999) afirmam que a motivação da gramaticalização dos itens em pauta foi metonímica, por influência da presença de elementos de sentido negativo em posição adjacente à deles, no português medieval. A proposta deste trabalho é investigar por que os itens em estudo encontravam-se maciçamente, ao que parece, em ambientes que apresentavam partículas de sentido negativo. A partir da leitura de trabalhos como o de Vogt & Ducrot (1980) e o de Sweetser (1991), entende- se que mas encontrava-se nesses ambientes em função de uma motivação metafórica e que as relações contrajuntivas para cujo estabelecimento o item contribuía ocorriam proeminentemente nos domínios epistêmico e conversacional da linguagem. A mesma proposta de análise é estendida aos demais itens, que, segundo se verifica em amostras do português medieval, por funcionarem em prol da coesão do texto, eram propícios a serem empregados em contextos lingüísticos nos quais se delimitavam dois grupos de informação postos em relação. Essa relação podia ser contrajuntiva e, se não se encontrava assinalada gramaticalmente, era, ainda assim, depreensível através de uma análise das relações textuais que se davam no plano do significado lingüístico, em especial nos níveis epistêmico ou conversacional. Portanto, elementos negativos eram cabíveis nos referidos contextos e, com eles, também elementos responsáveis pela coesão textual anafórica.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
CAPÍTULO 6  PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  PDF
Logo maxwell Agora você pode usar seu login do SAU no Maxwell!!
Fechar Janela



* Esqueceu a senha:
Senha SAU, clique aqui
Senha Maxwell, clique aqui