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Título: SEMEANDO O COMUM NA METRÓPOLE CONTEMPORÂNEA: AS HORTAS URBANAS COMUNITÁRIAS NO RIO DE JANEIRO (RJ)
Autor: MATEUS VIRIATO DE M SINISCALCHI
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALVARO HENRIQUE DE SOUZA FERREIRA - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 49639
Catalogação:  28/09/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49639@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49639@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49639

Resumo:
Este trabalho de dissertação tem como objeto de pesquisa a construção de meios de reapropriação e gestão coletiva do espaço público através dos projetos de hortas urbanas comunitárias da cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, os objetivos centrais deste estudo são identificar as tensões inerentes ao movimento de reapropriação do espaço público carioca por meio das hortas urbanas. Bem como, analisar os desafios e possibilidades da gestão coletiva deste espaço a partir das táticas, técnicas e planos de ação elaboradas pelos arranjos comunitários que participam das hortas. Referimo-nos às singulares maneiras de fazer e pensar a cidade que se desenrolam nestas inciativas e que, de modo criativo e multitudinário, semeiam o comum como um importante horizonte político na luta por uma produção do espaço mais justa, cooperativa e fraterna. Os propósitos desta investigação, por sua vez, nos remetem a uma problemática que está em curso no momento presente da vida cotidiana da metrópole e que se constrói com base nas relações desiguais de dominação e apropriação espacial que se estabelecem entre os diferentes grupos sociais. Diante da racionalidade estratégica e mercadológica do ordenamento territorial hegemônico, o processo de segregação social pautado na propriedade privada do solo se consolidou como uma tendência geral no território carioca. E o espaço público, inserido nesta lógica privatista de controle territorial, está em progressiva metamorfose, incorporando elementos que limitam suas condições de acessibilidade e alteridade. Entretanto, enquanto muitas das transformações contemporâneas da cidade se realizam em sintonia com a ordem dominante, outras nos apontam indícios de rupturas significativas do status quo. São mudanças protagonizadas por uma multidão de citadinos que questionam os imperativos do Estado neoliberal ao reivindicar o direito de usar, ocupar e governar a urbe de modo autônomo. Sob esta perspectiva, nos últimos anos multiplicaram-se os ensaios de gestão coletiva do espaço público carioca através das hortas urbanas comunitárias. Tais iniciativas revelam muitas aberturas existentes para o exercício da vida em comum, vida que se cultiva junto com o Outro. De um jeito peculiar, estes projetos comunitários de hortas urbanas resistem em solo carioca e nos sinalizam múltiplos canteiros de alternativas e possibilidades para a emancipação da sociedade.

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