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Título: DE COMO DE UM ENCONTRO COM O AMOR SURGE O RUAH MARIA GABRIELA LLANSOL E UMA IDEIA DE LEITURA
Autor: JULIA DE CARVALHO MELO LOPES
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ALEXANDRE MONTAURY BAPTISTA COUTINHO - ORIENTADOR
MANOEL RICARDO DE LIMA NETO - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 49570
Catalogação:  23/09/2020 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49570@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49570@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49570

Resumo:
Este estudo persegue uma ideia de leitura como mutação apresentada por Maria Gabriela Llansol em muitos dos seus textos, especialmente em Contos do Mal Errante (1986), Um Beijo Dado Mais Tarde (1990) e Parasceve, puzzles e ironias (2001). Persegue, ainda, uma pergunta sobre como a leitura, que para Llansol é um modo de escrita, pode provocar essa mutação, entendendo esse conceito como dissolução e morte, a partir do encontro de Llansol com o frade dominicano Giordano Bruno. A tese delimita seu campo de movimentação a partir de um recorte entre as noções de Llansol sobre o amor e o ruah, palavra sua para o sopro que anima a vida e que está presente com sua força sobretudo na infância. Em Contos do Mal Errante (1986) o amor é ímpar, de três figuras que vivem numa mansão situada no Litoral do Mundo (título de sua segunda trilogia). Este livro é uma dobra no percurso de sua escrita até então, situando a volta de Llansol para Portugal (depois de um autoexílio de 20 anos na Bélgica). O amor é a força que move o mundo, não numa perspectiva apenas do encontro, mas também da radicalidade que desestabiliza o é assim porque assim é, que instaura uma brecha nas ordens e no estabelecido, pedindo/oferecendo um pensamento despojado, disponível para a mutação. Em Um Beijo Dado Mais Tarde esses gestos se explicitam a partir da estátua de Santa Ana ensinando Maria a ler, estátua que se movimenta como o pensamento enquanto se decepa, passando a existir como Sant Ana e Myriam. Em Parasceve, um dos seus últimos livros publicados em vida, Llansol apresenta figuras sem nome (a mulher, Alguém-texto, Alguémuniverso, criança-ruah) que perscrutam e experimentam o ruah no aprendizado que habita a dispersão da existência, depois e com a decepação. As imagens de Llansol em sua escrita habitam a interlocução do pensamento e o texto, se posicionando num embate frontal e ativo em relação à formação do continente europeu e sua herança judaico-cristã, no/com/pelo texto. Tais imagens são companheiras de Llansol num questionamento e numa revisão dessa cultura e do enrijecimento que ela instaura, subjugando o possível. Nesse sentido, a escrita de Llansol é, para esta tese, um enfrentamento pela leitura e com a leitura, perscrutando a expanção da linguagem e as possibilidades da existência em sua formulação no pensamento.

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