As startups, denominação dada as empresas que nascem com forte viés tecnológico e uma cadeia de processos ágeis, têm revolucionado grande parte dos setores da economia, pois alteram o paradigma de prestação de serviços e trazem uma nova experiência para os clientes finais. O viés tecnológico dessas empresas cria um modelo de negócios com potencial de escalabilidade, que possibilita o rompimento das barreiras do mercado interno para prestação de serviços. Dessa forma, podemos dizer que grande parte dessas empresas já nascem globais, ou com desejo que se internacionalizarem tão logo consigam validar seu modelo de negócios no país de origem. O setor de seguros não é diferente. O surgimento de insurtechs têm acelerado o desenvolvimento tecnológico e melhorado a oferta e prestação de serviços aos clientes. Considerando que os riscos sociais de morte e invalidez, na prática, são os mesmos independente do país ou continente, surge a oportunidade de internacionalização para empresas desse setor. Assim, esse trabalho é uma pesquisa aplicada e tem como objetivo de propor um modelo de internacionalização para insurtech Winsocial, baseado nas teorias de Uppsala, Networks e Empreendedorismo Internacional, que juntos formam a linha de pesquisa da evolução comportamental entre as teorias de internacionalização. Essa linha de pesquisa valoriza as atitudes, comportamentos de mercado e redes de relacionamento no processo de internacionalização. Uma importante implicação prática do trabalho é que o modelo proposto resulta em um framework, que pode ser aplicado em outras startups de diversos setores minimizando risco e contribuindo para expandir mercados.