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Título: NARRATIVAS DA GOVERNANÇA GLOBAL: IDÉIAS DA ONU QUE MUDARAM O MUNDO COMO POLICYMAKING
Autor: CARLOS FREDERICO PEREIRA DA SILVA GAMA
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  MONICA HERZ - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 37978
Catalogação:  13/05/2019 Idioma(s):  INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37978@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=37978@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37978

Resumo:
Narrativas da Governança Global: Idéias da ONU que mudaram o mundo como policymaking aborda a Organização das Nações Unidas (ONU), organização internacional contemporânea, como um conjunto de práticas políticas. Seu objeto de estudo é uma coleção de livros, chancelada pela ONU, sobre idéias que mudaram o mundo em diversas áreas (Segurança, Desenvolvimento, Direitos Humanos) – o Projeto para uma História Intelectual da ONU (PHIONU). PHIONU apresenta a ONU como organização que aprende, capaz de inovar e exportar suas descobertas – produzindo ordem internacional para outros agentes sociais, no processo (governança global). Narrativas da Governança Global questiona criticamente essa afirmação – idéias da ONU mudaram o mundo. Informada por abordagens críticas das relações internacionais e sobre idéias, ela desvela narrativas contraditórias de governança na PHIONU. Ao invés de uma concepção simples de governança global, PHIONU é repleta de usos contraditórios de idéias. Elas são usadas para definir (algumas) práticas sociais como problemas e para autorizar (alguns) agentes sociais como solucionadores. PHIONU engloba uma cacofonia política. Apesar de incômodo, barulho não impede o ordenamento. Através de disputas políticas ambivalentes centradas em idéias, uma concepção específica do internacional é produzida, com a ONU como elemento central. Ela soluciona problemas dos estados, sem sofrer efeitos colaterais. Ela também leva demandas da sociedade civil, do plano doméstico para o internacional. Na caracterização da realidade social da PHIONU, a ONU, não-soberana, cujas práticas são frequentemente contestadas, torna-se quase onipresente. Ela transcende o espaço para aprender através do tempo e prever mudanças. Por um lado, PHIONU legitima a instituição da ONU (não-soberanos precisam de justificação extra). Por outro lado, a ONU como instituição é definida, legitimada via uma gramática de risco, ameaça, crise, tragédia. Ela é tornada um sujeito hipermoderno ajudando sujeitos modernos (estados, ONGs) a viver ordenadamente – governança. Depois dessa abordagem crítica, Narrativas da Governança Global expõe como PHIONU legitima a ONU via uma (aparentemente) simplista definição de idéias como commodities. Ao longo de suas metamorfoses, idéias usadas contraditoriamente conferem coerência à ONU – o mundo gira incessantemente, a organização permanece. Sabendo de antemão o que fazer para evitar problemas (alheios), a ONU não-soberana se torna a fonte autoritativa de governança, mediando níveis de atividade social. Global significa um arranjo ordenado de soberanos e não-soberanos com a ONU no meio – concepção territorializada e soberanista de um internacional reformado. Alegadamente orientada para o futuro, PHIONU extrai suas profecias do passado, recolocando mitos fundacionais conceituais. O contexto da produção da PHIONU é relevante. A ONU foi perturbada por mudança súbita, criticada por suas limitações e inadequação no pós-Guerra Fria. PHIONU provem respostas possíveis para críticas do passado recente, contando, retrospectivamente, como a ONU mudou o mundo adiante dos demais. Narrativas da Governança Global: Idéias da ONU que mudaram o mundo como policymaking enfoca como assertivas históricas são colocadas em movimento, questionando a perspectiva orientada pelo futuro da PHIONU, problematizando como práticas de produzir discursos sobre a História operam nas instituições. Adotando risco, ameaça, crise e tragédia como referências, PHIONU se afasta da Modernidade como crítica imanente, em prol da colonização do futuro.

Descrição Arquivo
CAPA, AGRADECIMENTO, ABSTRACT, RESUMO E SUMÁRIO  PDF
CAPÍTULO 1  PDF
CAPÍTULO 2  PDF
CAPÍTULO 3  PDF
CAPÍTULO 4  PDF
CAPÍTULO 5  PDF
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  PDF
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